Referindo-se aos combustíveis, como provam as embarcações com nomes açorianos que se encontram no Caniçal. No conjunto, o deputado do PS sublinhou o investimento na lota, necessário para dotar a Lota do Funchal de melhores condições, sem ser em termos de grandeza muito significativo. “Passámos em pouco tempo de 45 embarcações para 20 embarcações. Portanto não precisamos de uma lota enorme, precisamos de uma lota adoptada à nossa realidade”, argumentou.
Defendeu ainda parcerias do Governo com universidades e em particular com a Universidade da Madeira para a realização de estudos científicos necessários para junto da União Europeia evitar a redução das quotas de pesca, nomeadamente da do peixe-espada preto. “Isso faz-se com estudos científicos que o Governo Regional não fez este ano e portanto houve uma redução da quota do peixe-espada porque o Governo Regional falhou naquilo que é essencial que é apresentação de argumentos”.
Outra proposta que vai constar das que o partido Socialista vai apresentar é a criação de um fundo de licenças inativas. Carlos Pereira diz que há muita gente com licenças de pesca que não usa há mais de cinco anos, e a ideia é criar este fundo, para que outros que queiram possam ter acesso à atividade.
A par disto, e já a nível europeu, Carlos Pereira revelou que vão procurar junto da União Europeia assegurar que a pesca artesanal na Madeira sai da contabilidade das cotas, ou seja, garantir que não é contabilizada para este fim.
Na visita ao Caniçal, o deputado criticou ainda o Governo Regional pela forma “errada” e “passiva” de tratar os pescadores.