InícioAtualidadeNOVO HOSPITAL: 20 ANOS DE ANÚNCIOS PAGOS

NOVO HOSPITAL: 20 ANOS DE ANÚNCIOS PAGOS

  1. O Governo Regional utilizou hoje publicidade institucional, paga por todos os madeirenses, para falar sobre o Novo Hospital. Utilizou a imprensa regional para publicar um anúncio, mais um, sobre o Novo Hospital, em que mais uma vez contradiz os seus próprios números e aqueles que são conhecidos nos documentos oficiais. Utiliza publicidade paga para falar de 34 milhões, que no debate mensal da semana passada eram 32 e que no dia 25 de Outubro eram 27. Utiliza publicidade paga para incluir e subtrair o IVA, sem incluir as verbas do PIDDAR. Utiliza publicidade paga para mostrar aos madeirenses tudo, menos a informação que consta nos documentos oficiais publicados e elaborados pelo próprio Governo Regional.
  2. Ao fim de 20 anos de promessa eleitoral por cumprir, do Novo Hospital restam aos madeirenses cartazes nas ruas e anúncios nas páginas de jornal. Mas o Novo Hospital não precisa de mais anúncios públicos – precisa de um Concurso Público.
  3. Mais: a Saúde na Madeira precisa de menos publicidade paga e mais medicamentos; de menos cartazes e mais consultas; de menos anúncios e mais cirurgias; de menos eventos mediáticos e mais ação; de menos novos Secretários e mais opções políticas. 
  4. Apenas o desespero do PPD/PSD, neste caso misturado com o papel de Governo Regional, pode levar a anúncios como o de hoje e que, sabemos bem, multiplicar-se-ão ao longo do próximo ano, numa tentativa desesperada de contrariar os insucessos desta governação e da Renovação. Quantos mais anúncios pagos serão feitos para culpar os outros pela incapacidade de resolver os problemas da Madeira e dos madeirenses, que ao fim de 4 anos de governação de Miguel Albuquerque continuam sem resposta? Quanto dinheiro de todos nós gastarão em anúncios pagos para contrariar documentos e estatísticas oficiais? 
  5. O PPD/PSD, misturado de Governo Regional e armado em agente publicitário, pode continuar a vender ilusões, mas do que a Madeira precisa mesmo é de novas soluções.