Nesse sentido, Jaime Leandro, líder parlamentar do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, enviou ao secretário regional da Saúde um conjunto de questões alusivas ao tema, estranhando que a empresa que perdeu o concurso, a NephroCare, continue a garantir o serviço, em detrimento da “Hemobax”.
Jaime Leandro pretende saber se a decisão de lançamento do concurso público para a aquisição dos serviços foi precedida de um estudo de apoio à tomada de decisão. Depois, questiona a mudança de posição em apenas cinco meses em relação à necessidade da realização de um concurso público, bem como ainda as razões para a própria realização do concurso e as que, numa fase posterior, fizeram com que se tivesse voltado à via da convenção. O líder parlamentar quer saber ainda por que razão o concurso público de aquisição de serviços de hemodiálise não englobava os acessos vasculares permanentes, bem como ainda a razão para que estivesse prevista inicialmente a entrega da licença de utilização no prazo de cinco dias após a adjudicação. Por fim, os socialistas querem saber porque é que o concurso não foi dividido em dois lotes, promovendo a competitividade entre as duas empresas e evitando a dependência da Região de uma empresa.