A marcha contou com a presença do Presidente Paulo Cafôfo e do Executivo Municipal, de vários representantes de entidades públicas e privadas da região, de associações civis e, ainda, de várias dezenas de cidadãos.
Na iniciativa promovida pelo Conselho Municipal para a Igualdade de Género, Paulo Cafôfo referiu-se à violência como um problema social chamando à atenção para a importância da denuncia destes casos. “Temos a responsabilidade coletiva de denunciar estes casos, não podemos ser cúmplices desta violência”, disse.
“Não podemos, de maneira nenhuma, justificar que alguém exerça violência sobre outra pessoa. 96% dos casos de violência doméstica são protagonizados por homens contra mulheres. Logo, esta marcha serve para dar voz a quem está calado, temos que romper com este sofrimento e romper com o medo”, disse, afirmando que a autarquia funchalense tudo tem feito para mitigar as problemáticas relacionadas com a igualdade de género, nomeadamente o desequilíbrio na relação de poder entre os homens e as mulheres.
Para o Presidente “o impacto inquestionável que uma manifestação pública desta natureza tem junto da população”, avançando que “é da nossa responsabilidade coletiva denunciar os casos de violência contra as mulheres, para que não sejamos cúmplices desta violência. Trata-se de um dever cívico.”