Defensor de uma maior promoção da nossa cultura, o preletor é da opinião de que a mesma deveria integrar os currículos escolares, de modo a que as crianças adquiram também conhecimentos sobre os nossos costumes. Rui Dantas Rodrigues entende ainda que as crianças devem ter mais contacto com os seniores, porque «aqueles têm vivências que nós não tivemos», e explica que, se tal acontecer, as futuras gerações estarão muito mais ligadas à sua origem e ao seu passado.
Por outro lado, sublinha que se a nossa cultura for aliada à criatividade, tal poderá também trazer bons resultados para a economia madeirense.
Outra oradora convidada foi Mafalda Sebastião, coordenadora do Polo Cultural Gaivotas, da Câmara Municipal de Lisboa, um projeto que consiste num centro de recursos para a criação artística.
Aquela responsável apresentou o projeto em questão, explicando que, através do mesmo, são disponibilizados espaços e atendimento especializado. Tal como referiu, os resultados da iniciativa, que surgiu há três anos, têm sido bons, havendo uma procura intensa, não só pelos espaços, como pelo apoio informativo que é dado. Isto porque, uma vez que a informação no que concerne ao setor cultural está muito dispersa nas instituições públicas, os artistas procuram os serviços do Polo Cultural Gaivotas, precisamente por ter toda a informação concentrada. O Polo Cultural Gaivotas é um exemplo que Mafalda Sebastião confessou ter muito gosto que fosse replicado na Região.