Paulo Cafôfo falava esta manhã, durante a mesa debate “Que Cultura queremos?”, no âmbito dos Estados Gerais do PS-M, que decorre na Junta de Freguesia de São Pedro.
No entender de candidato, há que emancipar a Cultura e dar-lhe autonomia. «Neste momento, temos uma Cultura ligada muito ao turismo, ou seja, um anexo, um complemento ao turismo, mais de entretenimento do que propriamente a criação de projetos culturais», constatou. «Esta é uma grande diferença que nós queremos implementar, projetos culturais e não ser só um entretenimento, porque acreditamos que pode gerar riqueza, pode criar emprego, pode ser uma ponte para a inovação, para coesão social e coesão territorial», referiu.
Outro aspeto defendido por Cafôfo é «a democratização do acesso à Cultura, a começar até pela cidadania, porque a cidadania é um fator fundamental aliado à Cultura, porque abre pensamentos, inovação, cria pensamento crítico e isto é muito importante para a consciência da realidade».
Para tal, o candidato socialista considera importante haver um plano estratégico para a Cultura. «É essencial ter uma visão e uma estratégia para a Cultura, haver um fórum que congregue os agentes culturais […], haver um fundo de investimento para os agentes culturais poderem desenvolver os seus projetos», adiantou.
Defendeu também a importância de fixar na Região pessoas que apostam e investem na área educativa no âmbito cultural, potenciando esse talento e esse valor como um ativo económico e um fator criador de emprego na Região.