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VICTOR FREITAS GARANTE QUE PAULO CAFÔFO VAI VIRAR A PÁGINA POLÍTICA DA MADEIRA EM 2019

Victor Freitas não tem dúvidas de que o governo foi afectado pela candidatura de Paulo Cafôfo e diz que, em 40 anos de autonomia, nunca se assistiu a tanta instabilidade política.
“O governo regional está sendo “comandado por interesses económicos” e de não devolver aos madeirenses o esforço feito que se traduzia, desde 2012, em mais 1.517 milhões de euros em impostos.
No próximo ano há eleições e Victor Freitas acusa o PSD de, com o discurso que mantém, não ser contra Lisboa, contra o PS ou Paulo Cafôfo, mas “contra todos os madeirenses que querem mudança”.

O líder parlamentar do PS afirmou que ” 27% população em risco de pobreza, com milhares de madeirenses com pensões baixas, com milhares de Madeirenses com baixos ordenados, com uma classe média sobrecarregada de impostos, esta situação requer políticas sociais robustas, com acesso à saúde de qualidade, educação e manuais escolares gratuitos, baixa de impostos substancial e não maquilhagens superficiais, que não resolvem os problemas.

É por isso que lamentamos que o PSD mais uma vez chumbe as propostas do PS de cariz social. Já chumbaram todas as propostas do PS em 2016, 2017, 2018 e agora 2019.

Um risco de pobreza tão elevado reflete a situação das famílias Madeirenses.

  • Por isso trouxemos a este Parlamento medidas para termos Manuais escolares gratuitos para o ensino público até ao 12º ano, mas foram inviabilizadas por esta maioria.
  • Propusemos a implementação de medidas das creches gratuitas para as famílias que mais precisam, mas foram também inviabilizadas pelo PSD;
  • Os nossos idosos que atravessam graves dificuldades necessitam de um complemento solidário para o apoio aos medicamentos, mas a maioria entende que não é esse o caminho;
  • Quisemos assegurar uma verba para uma política de combate à pobreza e para capacitar os cidadãos em dificuldades a sair dessa situação, mas também foi inviabilizada”.

“Na discussão final sobre as propostas de Orçamento da RAM e PIDDAR para 2019, o líder parlamentar socialista referiu que o PS propôs descida de IRC para as empresas, mas o PSD quer mais 32 milhões de euros face a 2012 primeiro ano do Plano de Austeridade.

As empresas têm criado postos de trabalho na Madeira, fruto da conjuntura positiva da economia Mundial, Nacional e Regional, mesmo tendo contra si as políticas de penalização fiscal que temos assistido por parte do Governo Regional.

O PS propôs a descida de IVA para devolver poder de compra às famílias, o PSD quer mais 176 milhões de euros face a 2012 primeiro ano do Plano de Austeridade.

Crescer a nível económico e manter os impostos como o IVA a 22% é continuar a extorquir a todas as classes, com base num imposto que é cego e não tributa em função dos rendimentos”.

Victor Freitas considerou que “a classe média não pode continuar a tudo suportar em matéria fiscal e não ver por parte da Região retorno desse esforço, quer na diminuição dos impostos e na qualidade dos serviços públicos que usufruem.

A classe média tem sido nestes 7 anos de Austeridade a mais penalizada de todos e não vêm neste orçamento, nem neste Governo medidas que às amparem.

Quando retiramos a condição de recurso em algumas situações, como nos manuais gratuitos até ao 12 ano é com um objetivo: que a classe média veja algum retorno do esforço fiscal que fazem.

Quando queremos serviços de saúde de qualidade para todos, queremos que a classe média tenha acesso ao Sistema público de Saúde e não seja obrigada a recorrer sistematicamente aos privados.

Só com uma economia saudável poderemos ter uma sociedade mais justa e equilibrada e tirar Madeirenses do risco de pobreza através do emprego.

Quando pedimos menos impostos para as empresas queremos que estas criem riqueza e só assim criem mais postos de trabalho.

Quando pedimos mais apoios para a promoção turística da Madeira, queremos numa conjuntura favorável, fidelizar os turistas que nos visitam, ganhando espaço para em situações de crise a Madeira continue a ter turistas que nos visitam de forma recorrente, impedindo, assim, quebras abrutas.

Quando pedimos menos impostos nos concelhos da costa norte da Madeira é porque queremos que se crie mais emprego, se fixem mais famílias, em concelhos que nas últimas décadas perderam mais de 50% da população.

Hoje infelizmente a realidade da última década não se alterou, hoje continuam a sair os nossos jovens com cada vez mais escolarização, formação superior porque a nossa economia ainda não dá resposta às necessidades de empregabilidades.

Quando apresentamos esta medida é porque não queremos que continue a sangria dos nossos jovens para as terras de emigração. Infelizmente, na última década, mais 15 mil Madeirenses tiveram que sair, sem que o Governo tenha tomado medidas para contrariar esta tendência.

Madeirenses e Porto-Santenses. No próximo ano há eleições regionais, um momento de virar a página política da Madeira.  É por isso que vemos o discurso do PSD Madeira contra Lisboa, contra o PS, contra o nosso candidato Paulo Cafôfo.

Na realidade o PSD-Madeira com esse discurso não é contra Lisboa, não é contra o PS, não é contra Paulo Cafôfo – é contra os Madeirenses e Porto-santenses que têm a ousadia de querer fazer uma Mudança na Madeira.

A mudança vai acontecer, porque é essa a vontade dos Madeirenses e Porto-santenses”, reiterou o líder parlamentar do PS.