O líder parlamentar do PS, Victor Freitas, argumentou que o PSD voltou a usar “a tática de ataque ao Governo da República” também nesta matéria, apontando que, “se não há subsídio de mobilidade, é porque o Governo Regional interrompeu as negociações com a República”.
Victor Freitas considerou que o problema principal é não haver uma terceira companhia, uma vez que este modelo de subsídio de mobilidade é muito mais favorável para os madeirenses.
Refira-se que no seguimento da posição que tomou na preparação do Orçamento do Estado para 2019, e como tem sido defendido publicamente por Paulo Cafôfo, o PS-M, através do seu grupo parlamentar vai apresentar na Assembleia Legislativa uma proposta para a construção de um pacto autonómico para a continuidade territorial, onde se estabeleça um consenso entre todos os partidos sobre os deveres do Estado, seja do Governo da República, para a mobilidade dos residentes na Madeira e Porto Santo.
Por outro lado, o líder parlamentar do PS acusou a maioria social-democrata de não ter cumprido a promessa de ferry todo o ano, ao contrário do que apresenta “em cartazes espalhados por todo o lado”. Victor Freitas também imputou o PSD de, ao quebrar as negociações com Lisboa, impedindo a aprovação de subsídio de mobilidade para as viagens marítimas.
Já o deputado Jaime Leandro desafiou o PSD, a apresentar uma proposta para, na Região, voltar a ser aplicado o diferencial fiscal que permite reduzir as taxas de impostos até 30%.