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“TENHO EM MIM A FORÇA DE MUITOS MADEIRENSES QUE JÁ NÃO SE REVÊM NESTE TIPO DE PODER”

 

Começou por dizer que o PSD Madeira é um partido dividido e sem rumo e que não reconhece no atual governo a existência de uma estratégia para a Madeira. Apenas vê “uma guerrilha política com o Governo da República e com António Costa” com o objetivo de camuflar a incompetência em solucionar os problemas da região e evitar que o PS-M ganhe as eleições. Acusou, neste contexto, o PSD e o Governo Regional de não quererem resolver os problemas existentes com o Governo da República relativos a vários dossiers que se encontram pendentes de modo a criar um inimigo externo e obterem ganhos eleitorais.

“Não há pessoa naquela região mais interessada do que eu em resolver os problemas que a República tem com a região.”, afirma.

Falou de Alberto João Jardim, comparando-o com o atual presidente do Governo Regional. Aponta duras críticas a Miguel Albuquerque que criticou, em campanha, Jardim e que agora faz o mesmo. Sobre o histórico líder madeirense, diz que este tem, face a Albuquerque, a capacidade de liderança e o “saber fazer melhor as coisas”.

Sobre uma possível vitória nas eleições de 2019 diz que esta não será inesperada, mas sim tardia. Considera que a alternativa política é saudável e boa para a sociedade. Sabe que vai ser uma disputa difícil, mas crê na vitória e diz ter em si “a força de muitos madeirenses que já não se revêm neste tipo de poder”.

Questionado acerca de possíveis coligações com os restantes partidos, não considera este o momento de pensar nisso pois o foco está na coligação com a sociedade civil. Porém, diz ser a pessoa mais experiente para formar consensos caso esse cenário se coloque.

“A política serve para construir pontes e não muros. Seja com a sociedade civil, seja depois, do ponto de vista pragmático em ter de constituir uma maioria, deixemos o povo decidir”, disse Cafôfo.

Referiu, uma vez mais, dos temas que acredita serem prioritários para a região como o Hospital, já aprovado como Projeto de Interesse Comum, a mobilidade, marítima e aérea, e os elevados juros dívida, culpa do Governo Regional. Sobre estes últimos acrescenta ainda a obrigatoriedade de os baixar mesmo que não exista acordo por parte do executivo quanto ao valor.