E ir mais além implica mais visão. O potencial da economia do mar abrange questões como a criação de novos serviços como a implementação de sedes de empresas e o shipping digital. No entanto, o que se vê é a falta de investimento para mais recursos no mar, quando existe capacidade para o fazer.
Cafôfo abordou ainda a questão da aquacultura, que apesar das polémicas atuais em torno da sua implementação na Ponta do Sol, o candidato considera ter potencial. Mas não em casos como o do município de Célia Pessegueiro onde se tem verificado um desrespeito pela lei, pelas pessoas, pelo ambiente e pelos próprios pescadores. Há incompetência e conflito de interesses.
E quando existe é mal aplicada. As águas subtropicais e a baixa profundidade da costa permitiriam à Madeira produzir peixe com mais valor comercial, como o cherne, que permitiria uma maior rentabilidade, ao invés da dourada.
O candidato falou ainda das oportunidades vindouras como a criação de empresas de manutenção e de fábricas de transformação de pescado que poderiam facilmente ser exportadores e dar uso ao avião cargueiro.
Um recurso mal aproveitado que poderia trazer a vantagem de criar 2% a mais no emprego e contribuir para a diversificação da economia madeirense.