”Estamos um bocado arredados daquilo que se passa nos Bombeiros Voluntários da Calheta, os próprios bombeiros estão privados de participar na associação, quando uma associação vive dos seus associados”. Por esta razão, a candidata do PS entende que é necessário haver um reforço e uma integração da população, no sentido de contribuir com esta corporação, que é tão importante para o concelho.
Uma outra questão referida pela socialista foi a revisão das comissões dos comandantes, como também a duração dos seus mandatos, uma vez que os candidatos são nomeados pela associação, portanto é uma nomeação de confiança quase política. Assim sendo, Sofia Canha considera que os comandantes deviam ter uma limitação de mandatos, devendo ser escolhidos não por razões políticas, mas por razões técnicas, até por concurso. “Uma pessoa no mesmo cargo, durante vinte ou trinta anos, há vícios que se instalam, sem o próprio se dar conta disso”, mencionou.
O PS entende que os Bombeiros Voluntários da Calheta precisam de um acordo colectivo de trabalho, de modo a favorecer a sua condição profissional, no sentido de existir uma maior regulamentação do seu próprio trabalho, sobretudo nestas alturas de maior carência de efectivos, no período de Verão, período de vigência até do POCIF-RAM.”Não há férias, não há quase pausas, há uma sobrecarga de trabalho, não é um trabalho fácil como todos nós reconhecemos. Portanto, é imperioso haver um acordo colectivo que regule esta carreira profissional”, defendeu a candidata do PS.