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Sofia Canha assinala Dia da Europa com apelo à participação dos jovens no reforço da democracia na União

Tanto ou mais do que no passado, “é hoje um imperativo existencial assumirmos a nossa identidade europeia e a nossa responsabilidade enquanto cidadãos europeus em prol da solidariedade, da tolerância, da liberdade e da paz no continente”, defendeu Sofia Canha durante a palestra realizada na Escola Básica e Secundária da Calheta para assinalar o Dia da Europa.

Perante uma assistência composta por dezenas de alunos do 9º e 12º anos, Sofia Canha falou na qualidade de conselheira local e regional da União Europeia (UE), deixando um apelo à participação ativa dos jovens no esforço necessário para a manutenção do sonho de uma “Europa em paz, unida, próspera e democrática”.

“É cada vez mais importante desenvolvermos uma consciência europeia e defendermos os valores europeus”, afirmou, lembrando que “não há instituições perfeitas” e que o projeto comunitário está “sempre em construção” desde há 73 anos, englobando atualmente 27 Estados-membros e quase 450 milhões de cidadãos.

Após um rápido percurso por factos relevantes da história da Europa, Sofia Canha destacou o papel fundamental que a União tem desempenhado na vida das populações e no desenvolvimento estrutural dos países que a integram, com especial relevo para regiões ultraperiféricas como a Madeira.

“Graças aos fundos comunitários, a Região pôde realizar investimentos que não só permitiram a coesão territorial entre as nossas localidades e a cidade do Funchal, mas também uma maior proximidade com o continente, além de impulsionar um desenvolvimento económico e social, com investimentos cruciais na saúde e na educação, que também se refletiram no setor do emprego, nomeadamente através da formação contínua e profissional”, frisou.

DE seguida, Sofia Canha procurou sensibilizar os alunos para a necessidade de reforçar a vertente democrática da UE, colocando o foco nos perigos populistas e abstencionistas à espreita.

Também apontou “oportunidades que se abrem, novos programas disponíveis e desafios determinantes, como a digitalização, que será necessário aproveitar” no seio de uma “cada vez mais forte e desejavelmente renovada cooperação europeia”.