InícioAtualidadeSara Cerdas defende reforço da Agência Europeia de Medicamentos

Sara Cerdas defende reforço da Agência Europeia de Medicamentos

Sara Cerdas defendeu esta tarde na sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo o reforço e a extensão do mandato da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), no seguimento das lições aprendidas pela crise pandémica provocada pela COVID-19.

 A eurodeputada considera que o reforço permite ao Parlamento Europeu dar “mais um passo para tornar realidade a verdadeira União Europeia para a Saúde”, na proteção da saúde pública de todos os cidadãos europeus. No seu discurso, apelou à criação de uma nova Base de Dados Europeia Sobre a Oferta de Medicamentos para monitorizar a escassez de medicamentos e garantir a sua acessibilidade a todas as regiões da UE, incluindo aquelas para as quais o transporte envolve uma maior logística, dificultando por vezes o acesso, como é o caso das Regiões Ultraperiféricas.

“Com a definição da lista de medicamentos e dispositivos médicos críticos iremos estar melhor preparados para futuras crises em saúde, ao mesmo tempo que a nova Base de Dados Europeia Sobre a Oferta de Medicamentos irá melhorar a acessibilidade aos mesmos e evitar disrupções nas cadeias de abastecimento e distribuição que comprometem a saúde dos nossos cidadãos.”

Sara Cerdas apontou como positivo a aposta numa melhor coordenação e disponibilização de informação pública quanto aos ensaios clínicos que a EMA realiza e afirmou que tal irá “trazer respostas mais adequadas às necessidades reais em saúde dos cidadãos europeus”.

A eurodeputada dirigiu agradecimentos especiais ao relator Nicolás Gonzáles Casares, eurodeputado espanhol do seu grupo político – Socialistas e Democratas (S&D) – pelo trabalho e dedicação neste relatório, que permitiu “termos um mandato da Agência Europeia de Medicamentos forte e resiliente e que dê a resposta que a UE precisa.”

Em novembro de 2020 a Comissão Europeia apresentou um novo quadro de segurança para reforçar e aumentar a resiliência da UE face a ameaças sanitárias transfronteiriças, em resultado das lições aprendidas pelo surto de COVID-19, e com o intuito da UE assumir um papel mais ativo na proteção da saúde pública. A deputada madeirense é uma das negociadoras deste pacote legislativo.