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Reunião no dia 23 marca retoma do grupo de trabalho para criar fundo de recuperação de créditos do BANIF

Miguel Iglésias, deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República, relevou, hoje, o facto de o Governo da República retomar o grupo de trabalho com vista à criação do fundo de recuperação de créditos para dar resposta aos lesados do BANIF.

Esta manhã, numa audição ao ministro das Finanças, no âmbito da Comissão de Orçamento e Finanças, o parlamentar socialista eleito pelo círculo eleitoral da Madeira interpelou Fernando Medina sobre esta matéria e aproveitou para congratular o Executivo pela decisão de retomar o referido grupo de trabalho, que juntará representantes dos lesados do BANIF, o Ministério das Finanças, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e o Banco de Portugal.

Conforme confirmou o ministro das Finanças ao deputado do PS-Madeira, a próxima reunião do grupo de trabalho está marcada já para o próximo dia 23 deste mês.

Miguel Iglésias elogia o compromisso assumido e cumprido pelo Governo da República, “demonstrativo da preocupação e da seriedade com que o Executivo encara este dossiê de extrema importância para os mais de dois milhares de pessoas que foram lesadas”.

“Este processo sofreu algum abrandamento devido à realização das eleições antecipadas, irresponsavelmente provocadas pela oposição, que chumbou o Orçamento do Estado. No entanto, agora que está ultrapassada esta fase, é de louvar o empenho do Governo da República em retomar os trabalhos, de modo a dar resposta às pessoas que foram prejudicadas”, vincou o deputado Miguel Iglésias.

Recorde-se que, em dezembro do ano passado, foi realizada uma reunião entre a Associação de Lesados do BANIF e elementos nomeados pelo Governo da República para a criação do referido grupo de trabalho, algo que, contudo, estava dependente da formação do novo Executivo.

O parlamentar destaca, por isso, o facto de existir já uma data concreta para a próxima reunião, sublinhando a urgência de serem encontradas soluções para dar resposta às cerca de 2.300 pessoas lesadas – a maior parte delas residentes nas Regiões Autónomas.