O vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal do Porto Santo absteve-se, ontem, na votação do orçamento da autarquia para 2024.
Miguel Brito considera que há uma incoerência entre os propagandeados recordes na atividade turística e na economia e o facto de o orçamento espelhar a necessidade de atribuição de mais e maiores apoios sociais. “Isso quer dizer que algo não bate certo”, repara.
Por outro lado, o autarca socialista aponta o facto de apenas terem sido aceites três das dez propostas apresentadas pelo PS ao abrigo do direito de auscultação da oposição. Concretamente, foram contempladas as propostas de criação de um posto de interpretação turística e cultural, de requalificação do parque radical do tanque e de aquisição de equipamentos audiovisuais para a transmissão das reuniões de câmara.
De fora ficaram medidas como a criação de um polo municipal de acompanhamento social, a atribuição de um incentivo à natalidade no valor de 1.200 euros por ano, durante os primeiros três anos de vida de cada criança nascida no Porto Santo, a criação do cheque saúde, entre outras.