InícioAtualidade“Queremos ser Governo na Região porque podemos governar melhor”, garante Sérgio Gonçalves

“Queremos ser Governo na Região porque podemos governar melhor”, garante Sérgio Gonçalves

Sérgio Gonçalves apontou, hoje, o firme objetivo de levar o Partido Socialista à vitória nas eleições legislativas regionais do próximo ano, visando a construção de uma Madeira Melhor.

O líder socialista, que esta manhã marcou presença na primeira reunião da nova Comissão Política Concelhia de Machico, na qual foram eleitos a Mesa da Comissão Política e o Secretariado concelhio, acusou o PSD de estar agarrado ao passado e de não ter soluções nem ideias novas para a Madeira, ao contrário do PS. “Nós queremos ser Governo na Região, porque podemos, efetivamente, governar melhor”, afirmou Sérgio Gonçalves.

O presidente dos socialistas madeirenses lembrou o facto de os discursos da festa do Chão da Lagoa do passado fim de semana terem estado centrados no PS, precisamente porque “nós temos soluções diferentes e podemos construir uma Madeira onde os madeirenses e porto-santenses possam viver melhor do que viveram ao longo das últimas décadas”.

Sérgio Gonçalves constatou o facto de, ao fim de mais de quatro décadas de governação social-democrata, a Madeira estar na cauda do País, com a maior taxa de risco de pobreza e exclusão social e o mais baixo poder de compra e com dificuldades estruturais, sem que o PSD tenha sido capaz de resolver estes problemas. E, acrescentou, agora, com a “bengala do CDS, as coisas não melhoraram, só pioraram”.

O responsável fez também reparos ao facto de o PSD e o Governo Regional se autointitularem donos da Autonomia – quando esta é de todos os madeirenses – mas não a utilizarem. Como explicou, a Madeira tem impostos mais altos do que o Continente e os Açores, porque o presidente do Governo Regional se recusa a aplicar o diferencial fiscal de 30% nas taxas do IVA e em todos os escalões do IRS. “O Governo Regional quer um sistema fiscal próprio de baixa tributação e não faz uso dos instrumentos que tem à sua disposição”, afirmou, denotando esta “contradição permanente”.

Sérgio Gonçalves mostrou, por outro lado, que o PS é um partido com propostas e soluções concretas e exequíveis para melhorar a vida dos madeirenses, sendo a única alternativa de governação credível. O líder socialista evidenciou o exemplo que Machico tem dado ao longo dos últimos anos, com sucessivas vitórias do PS, exprimindo o desejo de que “pudéssemos transportar isto para a realidade regional”.

Por seu turno, o presidente da Concelhia de Machico vincou que a estrutura assume a obrigatoriedade de representar a força de um povo e de um concelho que sempre soube defender a liberdade e a democracia na Região e lutar por uma Madeira Melhor. “A nossa Concelhia assume a responsabilidade de lutar pela Autonomia do poder local, em todas as circunstâncias. A concelhia deve reforçar o apoio a todos os autarcas eleitos, promovendo a aproximação aos cidadãos do concelho, ouvindo os seus problemas e possibilitando a sua resolução”, disse António Quintal.

O responsável, que volta a assumir mais um mandato à frente da Concelhia, apontou também o objetivo de preparar adequadamente, e de acordo com a vontade dos militantes de Machico, as próximas eleições autárquicas, de modo a que a Câmara Municipal continue a ser presidida pelo PS. Mostrou também o intuito de reforçar a ligação entre a Concelhia e os autarcas eleitos, bem como aproximar esta estrutura de todos os militantes e da população em geral. Unir os militantes e continuar o crescimento do PS no concelho de Machico foram outros desideratos referidos.

Na reunião de hoje foi eleita a Mesa da Comissão Política Concelhia de Machico, presidida por Alberto Olim e tendo como primeira e segunda secretárias, respetivamente, Sofia Rudi Mendonça e Cláudia Costa.

Por seu turno, o Secretariado da Comissão Política Concelhia é liderado por António Quintal e é composto igualmente por Ricardo Franco, Alberto Olim, Ângela Silva, Marina Barbosa, Sofia Rudi Mendonça, Paulo Sérgio Vieira, João Franco dos Santos, Arlindo Viveiros, João Paulo Marques e Cláudia Costa.