Neste âmbito referiu que “no início do mês de setembro o Secretário Regional da Agricultura, Humberto Vasconcelos, esteve a acompanhar a receção das uvas e referiu que este ano não iria haver qualquer problema com o escoamento das mesmas e que, por essa razão, os viticultores poderiam estar descansados. Ora, no dia 14 deste mês, claramente agastado com esta situação e com os crescentes protestos, o Conselho de Governo apresentou uma proposta para “adquirir o excesso de produção de uvas a 50 cêntimos o quilo” o que contradiz claramente as afirmações do Secretário Regional da Agricultura do início de setembro de que o escoamento estava garantido”.
Amândio Silva garantiu que os viticultores não ficaram satisfeitos com esta solução do governo, pois 50 cêntimos é manifestamente insuficiente para fazer face às despesas e ao árduo trabalho que acarreta a produção de uvas em latadas e em poios como aqueles que existem no Estreito de Câmara de Lobos. Mas mais, o produtores de uva, conforme foi noticiado em diversos órgãos da comunicação social da região, estão desconfiados com o destino que é dado às uvas com as quais o governo quer ficar.
Perante todos estes factos, o candidato do PS à autarquia de Câmara de Lobos, Amândio Silva, referiu que não podem ser, claramente, os pequenos viticultores a pagar as trapalhadas do Governo Regional e o silêncio do atual executivo do PSD de Câmara de Lobos que em quatro anos nada disse ou fez para inverter o claro abandono a que está votado o setor agrícola do concelho.