InícioAtualidadeCÉLIA PESSEGUEIRO PROPÕE CRIAÇÃO DE PROVEDOR DO DOENTE

CÉLIA PESSEGUEIRO PROPÕE CRIAÇÃO DE PROVEDOR DO DOENTE

Célia Pessegueiro disse que se for eleita irá “exercer pressão” junto das entidades responsáveis, nomeadamente junto do Governo Regional para que haja uma intervenção mais eficaz junto da população.

Durante os contactos efetuados, nos últimos dois meses, no porta-a-porta “para além de algumas necessidades de acessibilidade e de questões relacionadas com o saneamento básico, que as pessoas identificaram como sendo da responsabilidade do município, o outro assunto referido foi a questão da Saúde”.

São “as listas de espera intermináveis, as consultas de especialidade, que por vezes são adiadas, sendo que algumas pessoas nem conseguem marcar uma consulta”, lamentou.

Célia Pessegueiro salientou ainda que as pessoas acabam por ficar num estado de ansiedade e de preocupação. Daí as solicitações que, junto de si, os munícipes da Ponta do Sol têm feito no sentido de intervir na área da saúde.

A pensar nessas preocupações, “foi incluído no manifesto eleitoral a exigência de uma intervenção célere por parte do Governo Regional para reforçar o número de enfermeiros e médicos nos Centros de Saúde da Ponta do Sol, Madalena do Mar e Canhas”, disse a candidato socialista.

Célia Pessegueiro explicou que a criação do provedor do doente terá como função “a intervenção junto do Governo Regional de modo a saber a situação atual do estado de Saúde da população, nomeadamente o número de pessoas que estão em lista de espera” que, segundo a socialista, são cerca de 500 pessoas no concelho.

Para a candidata, “a criação de um provedor do doente visa apresentar o número atualizado de doentes, bem como apoiar a população que está em situação de espera para uma cirurgia ou uma consulta, de modo que as pessoas possam ser acompanhadas e não se sintam sozinhas nesse momento de aflição”.

A candidatura socialista refere-se, sobretudo, à população idosa, particularmente, pessoas que já vivem sozinhas que são ainda autónomas, mas que não têm apoio de familiares que os possam acompanhar às consultas.

Apesar do apoio de algumas associações, existem casos que precisam deste tipo de acompanhamento.

“E é isso que o município vai fazer”, se Célia Pessegueiro for eleita presidente, “porque temos de olhar para todos, mesmo em áreas que não sejam da nossa responsabilidade e dar este apoio à população que tanto precisa”, rematou.