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PS vai tirar a maioria das câmaras ao PSD

Na sua intervenção e perante milhares de pessoas que encheram a festa socialista, Victor Freitas apontou o dedo ao PSD por ter conduzido a Madeira e o Porto Santo à actual situação dramática de austeridade, com falências de empresas, aumento do desemprego, emigração e diminuição dos apoios sociais, mostrando-se confiante numa mudança política que irá, brevemente, retirar a maioria das câmaras e juntas da Região ao PSD. 
«Nestas eleições está tudo muito claro; de um lado está a mudança, os homens e as mulheres que querem uma Madeira e um Porto Santo melhores, que têm um projecto para os concelhos da Região. Do outro lado está a continuidade, os erros, a dívida, a desgraça, a pobreza, a exclusão social», declarou, avisando que as eleições são entre a «esperança e a mudança”, que o PS representa ou «continuar ver a Região a cair».
Mas, Victor Freitas, na sua intervenção, também não se esqueceu do Governo da República do PSD/CDS., lembrando a Lei de Finanças, recentemente aprovada por estes dois partidos e que retiraram muitos milhões de euros anualmente aos madeirenses e porto-santenses.
Ainda sobre o Governo da República PSD/CDS, o líder do PS/Madeira afirmou que, nas próximas eleições autárquicas, votara nestes partidos significa estar a favor dos despedimentos e cortes nas reformas da função pública. «Cada voto que um português coloque, seja na Madeira ou no Porto Santo, no PSD e no CDS, o que está a dizer a Passos Coelho e Paulo Portas, a Alberto João Jardim e a José Manuel Rodrigues, é despeçam funcionários públicos, cortem nos reformados, afastem os professores das escolas. É isso que simboliza o voto no PSD e no CDS, reforçou.
Sobre as autárquicas, a Lei de Finanças Locais, que teve a cumplicidade do PSD e CDS, também não foi esquecida, já que, depois de terem aprovado esta lei, estes dois partidos agora apresentam-se, na Região, como solução e salvação. «Estes senhores não têm vergonha na cara e não têm respeito pelos eleitores, porque não dizem ao eleitorado que são os responsáveis pelas câmaras estarem falidas e, a partir de 2014, terem menos recursos financeiros, salientou o presidente do PS-M.
A questão da dívida oculta que culminou no PAEF e numa asfixiante austeridade foi igualmente lembrada com Victor Freitas a relembrar que durante a da campanha para as eleições regionais na Madeira, em 2011, a dívida oculta só foi assumida depois de noticiada sem que as medidas para a ultrapassar – o PAEF, que inclui um brutal o aumento de impostos – fossem conhecidas antes da votação, pois, apenas, se tornaram públicas no final de 2011, isto num paralelo com a actual situação do país, conforme explicou: «o PSD está, novamente, a fazer um jogo para enganar o nosso povo. Porque é que o Governo PSD/CDS-PP adiou a oitava avaliação da “Troika”, no país, para depois das eleições autárquicas? Porque razão é que Paulo Portas e Passos Coelho não apresentam o Orçamento do Estado e os cortes que pretendem fazer no país e na Região?” questionou, dando de seguida a resposta: querem, mais uma vez, que os madeirenses (e porto-santenses) vão votar primeiro e só depois das eleições é que mostram o jogo».
Victor Freitas criticou ainda o montante disponibilizado pelo Governo Regional às vítimas dos incêndios que há bem pouco tempo assolaram o concelho do Funchal e provocaram danos em 20 casas e desalojando várias famílias: «num torneio de golfe, o Governo Regional injecta 700 mil euros; para ajudar o nosso povo dá 150 mil euros, isto é uma vergonha.
Na Festa da Liberdade discursaram ainda o Vice-presidente e Líder Parlamentar do PS-Madeira, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, Carlos Pereira, bem como o Presidente da JS-Madeira, Orlando Fernandes.

Festa da Liberdade 2013

 

Fotos

Áudio Victor Freitas (Presidente do PS-Madeira)

Áudio Carlos Pereira (Líder G.P. do PS-Madeira na A.L.M.)

Áudio Orlando Fernandes (Presidente da JS Madeira)