Bernardo Trindade começou por falar de um momento político único que se vive atualmente na Região devido ao facto de o Partido Socialista se assumir como uma alternativa de governação real, fortemente requisitada pelos madeirenses e porto-santenses e como capacidade para vencer as eleições do próximo ano.
Entre as medidas existentes, mais ainda por implementar, o presidente da Comissão Regional do PS-M considerou algumas como muito positivas. A redução dos passes sociais, a redução das creches e a contagem do tempo laboral dos professores são alguns exemplos. “São medidas sociais que têm impacto. Aquilo que nós questionamos é a oportunidade. Porque é que não se fizeram há três ou quatro anos?”, perguntou.
O reforço da competitividade da economia madeirense foi outra das questões que Bernardo Trindade considerou como muito importante. “Neste Orçamento Regional verificamos a ausência de medidas de estímulo à atividade económica, quer em sede da vida das empresas, com redução da taxa de IRC – que é uma matéria muito importante, porquanto de alguma forma reflete uma solidariedade do Governo Regional para com as empresas da madeira – quer outro aspeto muito importante, que tem a ver com o IRS, ou seja, a redução da carga fiscal e o aumento do rendimento disponível das famílias”, afirmou.
Para o dirigente está na altura de “retomar a capacidade fiscal” que a região perdeu com a intervenção da ‘troika’ e refleti-la nas empresas, nos madeirenses e nos porto-santenses.