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PS QUER PARAR DESNORTE GOVERNATIVO

“A inabilidade do Governo Regional em suprir necessidades básicas dos seus cidadãos”, que diagnostica “evidentes constrangimentos socioeconómicos gerados por uma contínua política de austeridade” e que lamenta “a falta de visão” de quem optou pela “construção de um governo que é, administrativamente falando, complexo e ingovernável”.

O PS não perdoa que os grandes compromissos assumidos pelo Governo Regional não tenham sido cumpridos. Em especial a construção do novo hospital, a vinda de uma ligação marítima para transporte de passageiros com o continente português, bem como a promessa de terminar com a degradação do Sistema Regional de Saúde Pública. Também não tolera que, ao contrário do que ocorre no resto do País, onde existe “um sentimento de esperança, alívio e perspectivas de futuro, fruto das políticas de melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”, na Região, estejam ser seguidas políticas que impedem que beneficiemos da expansão económica.

“Há uma significativa quebra de confiança no Governo Regional” e a falência do seu programa. Daí concluírem que “para passar das palavras à acção, para mudar este paradigma político que, comprovadamente, continua sem colocar as pessoas no centro da actividade política, para concretizar este imperioso objectivo de criar um modelo político de governação, com resultados positivos e transformadores, em que as pessoas – os cidadãos – são o princípio, meio e fim, implica, antes de mais, parar com este desnorte governativo”. Ou seja, os socialistas advogam que chegou a hora de “retirar do principal papel da vida política regional os protagonistas desta sucessão de erros que levaram a que a Madeira e Porto Santo estejam nesta situação, o que só é possível com a realização de novas e urgentes Eleições Regionais, de modo a que seja possível aos madeirenses e porto-santenses a escolha por um projecto político que integre todos os cidadãos e os coloque no centro das preocupações governativas”.

Os socialistas já redigiram o texto que suporta a moção de censura do XII Governo Regional da Madeira. Um documento que resulta da “responsabilidade democrática” de quem faz “uma oposição responsável”, num contexto em que “a Região atravessa uma crise institucional sem precedentes”, como provam as sucessivas demissões de secretários, de directores regionais, de administrações nos diversos Institutos Públicos e no sector empresarial em dois anos e meio de executivo que, por sinal, também “demonstram a incapacidade para gerar as respostas que a Madeira precisa para sair da difícil situação financeira que tem marcado a presente década”.