InícioAtualidadePS QUER LISBOA A PAGAR PARTE DO COMBATE AÉREO AOS FOGOS

PS QUER LISBOA A PAGAR PARTE DO COMBATE AÉREO AOS FOGOS

O desejo de Carlos Pereira e será essa a sua proposta junto do Governo da República, é que “o pacote total para o País, em termos de contratação de meios aéreos, que o Governo de Costa vai contratar, possa assumir uma parte, ou mesmo a totalidade da verba do concurso para os meios da Madeira”. Mas, para que isso seja possível, o Governo Regional deve fazer a sua parte. “Tem que ser feita pela Região e deve ser concretizado, o quanto antes, para estarmos prontos para 2018 e não existirem surpresas desagradáveis. Os valores previstos no ORAM 2018 serão suficientes para essa preparação que deve ser executada com urgência”, reforça Carlos Pereira.

Os socialistas vão mais longe e concretizam o que entendem que é esse trabalho que tem de ser, rapidamente, realizado pelo Governo Regional: “Sinalização dos cabos de alta tensão e de outros elementos que possam implicar e perturbar na movimentação das aeronaves; criação ou adaptação de locais de abastecimento de água para os helicópteros. Uma matéria absolutamente decisiva; e execução de heliporto(s) certificados com as devidas instalações para pilotos e técnicos.”

Meios para prevenção e combate

Paralelamente ao apoio financeiro à utilização de meios aéreos no combate aos fogos na Madeira, o PS pretende ver reforçada a aposta em meios humanos, para a prevenção e, igualmente, para o combate.

“O Estado vai lançar um concurso para a entrada de cerca de 600 elementos para a unidade especial da GNR, GIPS (Grupo de Intervenção para a Prevenção e Segurança.) Esta unidade especializada está preparada, não só para a prevenção como tem ainda o acréscimo de ter uma autoridade diferente do corpo de bombeiros (…). Iremos propor que sejam colocados na Madeira cerca de 20 operacionais do GIPS, não só para o apoio ao combate aos incêndios, como também para o que diz respeito à prevenção.”

para o líder do executivo madeirense.

De acordo com o ainda presidente do Partido Socialista na Madeira, “toda a gente está de olhos postos no PS”, e desde 2015, depois de terem sido “atirados para quarta força política” na Região, os socialistas não mais pararam de crescer. “Não deve de haver na Europa nenhum crescimento desta natureza e devemos orgulhar-nos disso”, afiançou Carlos Pereira.

E como a época natalícia transborda de afectos, o socialista pediu a união aos militantes do partido e tomou como exemplo os sociais-democratas. “A unidade é essencial para os partidos ganharem eleições e se algum de vós tem dúvidas olhem para o PSD. Estão a cair aos bocados, uns contra os outros, facas nas costas uns dos outros e perderam as eleições autárquicas”, observou.

De acordo com o socialista, nestes últimos quatro anos o partido mostrou nas suas autarquias que “governa melhor que o PSD” e fez “mais pelos munícipes”, tornando-se assim “uma marca” que o partido “não quer deixar cair”.

Ao terminar, o candidato à liderança do partido  lançou um novo olhar sobre o paradigma político regional, considerando que estamos a regressar “ao que era antes”.

“Está tudo a voltar aos malabarismos, aos esquemas e às habilidades do ‘Jardinismo’. Miguel Albuquerque falhou na sua renovação e o que nós vimos hoje foi que para se safar politicamente associou-se ao ‘exército de jardinistas’ que estavam escorraçados do PSD”, acusou Carlos Pereira, caracterizando o actual presidente do Governo Regional como “o último delfim de Jardim”.

“Salvar a Madeira e os madeirenses” nas próximas eleições de 2019 é o propósito do Partido Socialista a curto prazo.