Sérgio Gonçalves vincou hoje que o Partido Socialista constitui a única alternativa de Governo na Região, com ideias e propostas credíveis e exequíveis para construir uma Madeira melhor para todos os madeirenses e porto-santenses.
Na Ribeira Brava, onde marcou presença na primeira reunião da recém eleita Concelhia do PS, o líder dos socialistas madeirenses criticou as políticas do passado que o Governo Regional continua a colocar em prática, apontando o firme objetivo de “evitar que se repita durante mais quatro anos aquilo a que assistimos ao longo dos últimos 46”.
“O PSD tem um modelo gasto e cansado. Hoje em dia, nós temos um Governo preguiçoso, que não tem vontade de fazer diferente, que não quer inovar, que não quer implementar outras medidas diferentes daquelas que tem executado e implementado ao longo dos últimos 46 anos” e que colocaram a Madeira como a região do País com a maior taxa de risco de pobreza e exclusão social e o menor poder de compra, disse.
Sérgio Gonçalves referiu que o PSD “é um vazio de ideias, de propostas e de soluções”, alertando que este regime não pode ser perpetuado e que “o PS pode e vai governar melhor a Madeira a partir de 2023”.
O responsável lembrou que o PS tem vindo a defender a redução de impostos e respondeu às vozes que acusam os socialistas de não defenderem o Estado social. “Naturalmente que defendemos. O que nós não defendemos é um modelo em que os impostos são mais altos do que deveriam ser”, sustentou, lembrando que o Estatuto Político-Administrativo e a Lei de Finanças Regionais consagram a possibilidade de a Madeira aplicar o diferencial fiscal de 30% em relação ao Continente.
“Temos um Governo que clama por mais Autonomia, que quer ter um regime fiscal próprio de baixa tributação, mas que é incapaz de usar o instrumento que já tem e reduzir os impostos que incidem sobre os madeirenses, numa altura que já é bastante crítica e em que já temos muitas pessoas a passar dificuldades”, advertiu Sérgio Gonçalves.
“Não percebemos como é possível ter um Governo que quer mais autonomia fiscal, que não reduz impostos e que depois usa a receita desses impostos para tudo menos para esse Estado social, para a proteção social e para apoiar as pessoas que tanto precisam”, vincou o presidente do PS-M, criticando a opção do Executivo de prolongar a Pontinha, pavimentar a Estrada das Ginjas em plena Laurissilva e construir o teleférico do Curral das Freiras, numa zona protegida. “Não venham com a conversa do Estado Social e dizer que o PS não defende o Estado Social. Nós defendemos o Estado Social, nós entendemos a necessidade de ter receitas para fazer face a despesas que são necessárias. Não concordamos é com as mesmas políticas do passado, com este despesismo e com tudo aquilo que temos vindo a assistir ao longo de 46 anos e que este Governo Regional e o seu presidente, Miguel Albuquerque, se prepara para repetir, caso vença as eleições”, afirmou, alertando para a necessidade de “evitar que se repita durante mais quatro anos aquilo a que assistimos ao longo dos últimos 46”.
Sérgio Gonçalves lançou também um apelo à mobilização, para poder efetivar a mudança na Região.
Deixou ainda palavras de apreço a Lídia do Vale, que assume o segundo mandato à frente dos destinos da Concelhia da Ribeira Brava, “num ciclo muito importante que culmina com as eleições regionais e com a importância que isso tem para o PS, para a concelhia da Ribeira Brava, mas, sobretudo, para todos os madeirenses e porto-santenses”. “Nós propomo-nos a fazer uma Madeira melhor, e uma Madeira melhor só pode ser construída com o Partido Socialista”, frisou.
Por seu turno, Lídia do Vale manifestou o desejo de que, em 2023, seja finalmente possível operar a mudança governativa na Região. A presidente da Concelhia do PS da Ribeira Brava congratulou a direção do partido pela realização da festa de Verão na Madalena do Mar, agendada para o próximo dia 28 de agosto, deixando um repto a todos para que possam comparecer nesta iniciativa e esperando que, no próximo ano, possa ser possível assistir ao fim de 46 anos de uma governação regional prepotente e ver o surgimento de um novo ciclo, liderado pelo PS, com o objetivo de construir uma Madeira Melhor.
Na reunião de hoje foi eleita a Mesa da Comissão Política Concelhia da Ribeira Brava, órgão que é presidido por Arlindo Pietro Aires e tem como primeira e segunda secretárias respetivamente Elsa Gomes e Verónica Sousa. Já o secretariado concelhio, também eleito esta manhã, é presidido por Lídia do Vale e conta igualmente com Alano Gonçalves, Catarina Almeida, Eleutério Corte, Humberto Silva, João Bruno Pereira, José Casimiro Pereira, José Elias Abreu e Rui Pedro Almeida.