Neste âmbito, o líder parlamentar, Jaime Leandro, afirmou que “em 2010 os trágicos acontecimentos foram atribuídos ao excesso de chuva, em 2016 ao excesso de vento. Quando é que os trágicos acontecimentos serão atribuídos ao excesso de incompetência”, perguntou. “Não queremos fazer política com a desgraça alheia, mas temos de tirar ilações do que aconteceu”, afirmou Jaime Leandro, considerando ser necessário esclarecer questões como as afirmações dos responsáveis que disserem que os incêndios estavam controlados e pouco depois estavam descontrolados, se foram acionados os mecanismos e pedidos de ajuda necessários e se a intervenção política foi a mais prudente.
Saliente-se que o PS quis apurar de forma clara e imparcial o que, realmente, ocorreu para o desfecho tenha sido o que todos sabemos, uma autêntica catástrofe.
Face ao exposto, o PS propôs, na ALM, um inquérito independente com recuso a uma entidade externa no sentido de apurar o que realmente se passou durante os incêndios, para que se identifiquem, delimitem e apurem as áreas de responsabilização.
Por outro lado, o deputado Victor Freitas frisou que, antes do dinheiro chegar, o PSD-M já faz politiquice, quando devia estar preocupado em criar medidas que minimizem as enxurradas, bem como os incêndios que têm fustigado, nos últimos anos, a Região. Victor Freitas quis também saber saber quais são as verbas que o Governo Regional pretende entregar às autarquias.