Em comunicado, a Concelhia considerou que existem matérias na prestação de serviço público concessionado, estabelecido com a empresa privada responsável pela ligação, que têm de ser revistas.
Para os socialistas porto-santenses, os habitantes da ilha “não podem ser privados de um direito legítimo de continuidade territorial que coloca em causa o seu transporte regular, o acesso a consultas e cuidados de saúde no Hospital Central e a obtenção de mercadorias, nomeadamente bens alimentares frescos, básicos para a sustentabilidade de vida”.
Nesse sentido, voltam a reforçar que o Governo Regional tem de assegurar a ligação regular entre a Madeira e o Porto Santo, algo que faz parte da sua competência.
A ligação marítima regular de pessoas e bens é “um pilar basilar para o desenvolvimento de uma economia local equilibrada, capaz de erradicar dificuldades e subdesenvolvimento económico e social” pelo que as pessoas do Porto Santo não podem continuar a ser esquecidas em isolamento durante o Inverno.
A Concelhia do Partido Socialista sugere, por isso, a Miguel Albuquerque que equacione de imediato “a melhoria dos serviços públicos à população do Porto Santo, empreendendo esforços concretos com vista à resolução imediata da mobilidade marítima dos porto-santenses”.