O Orçamento Regional para 2016, que ascende de 1.643 milhões de euros, desilude o povo madeirense e constitui uma cópia daqueles que foram feitos por Alberto João Jardim [anterior presidente do executivo regional] e Rui Gonçalves, atual Secretário Regional das Finanças, que exerceu as funções de diretor do Tesouro no anterior governo insular e acaba por ser mais do mesmo.
Isto revela que não houve mudança do ponto de vista das opções e orientação políticas, sendo que os madeirenses não precisam de mudança de cosmética, de verniz em cima de um determinado tipo de governação, mas precisam, efetivamente, de alterar, de forma substancial, as escolhas do passado.
A comissão política do PS/M considera que, do ponto de vista das políticas sociais, este é um orçamento oco e vazio e na ótica da economia.
Desta feita, era essencial terminar com um conjunto de medidas criadas no quadro do programa de ajustamento, celebrado numa altura em que PSD/M faliu a Madeira e que agora fossem tomadas as devidas mediadas mais expansionistas. O OR para 2016 deveria, igualmente, consubstanciar a redução de alguns impostos e aumentar o investimento público, protegendo das pequenas e médias empresas e estimular a criação de emprego, retirou Carlos Pereira.
Neste seguimento, o representante socialista insular avisou o Governo Regional que o partido não vai admitir que o PSD/M venha cumprimentar com o chapéu alheio, na medida em que todas as boas propostas para os madeirenses não estarão no Orçamento da Região, mas no Orçamento do Estado do PS.