Carlos Pereira denunciou que as perdas potenciais com este tipo de contrato especulativo ascendem a mais de 140 milhões de euros, que corresponde a 3.5 % do Produto Interno Bruto. “Estas perdas não param de crescer e os processos interpostos pelo Governo Regional junto dos tribunais portugueses não estão a correr bem e, ao que tudo indica, estaremos perante a iminência dos contribuintes voltarem a pagar pelos erros, graves e insensatos, de governantes escolhidos por um partido que ainda suporta o governo regional”, frisou.
O líder do PS-M julga do mais elementar bom senso que seja perfeitamente claro que os swaps das empresas públicas da região, a maior parte delas no perímetro da administração pública , “não são obra do divino Espírito Santo. Estes mecanismos existem, e estamos perante estas perdas, porque alguém tomou essa decisão que, no limite, foi aceite pela Secretaria Regional das Finanças, onde exercia funções, com responsabilidade directa nesta área, o actual Secretário Regional das Finanças, curiosamente, ou não, o mesmo que com desplante incalculável quer o tal endividamento nas costas dos madeirenses”, vincando que muitos dos que tomaram decisões sobre swaps estão no actual Governo.