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PS-M PROPÕE A CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE TRABALHO PARA AVALIAR A CRISE NA VENEZUELA

No entender de Carlos Pereira esta foi uma reunião bastante útil, para aquilo que são os interesses dos emigrantes, particularmente, aqueles que estão Venezuela, uma vez que esta reunião permitiu perceber como é que tem sido o posicionamento do Governo da República, no que diz respeito a esta questão que tanto preocupa os madeirenses e portossantenses.

O líder do PS-M mostrou-se satisfeito com a reunião, uma vez que teve conhecimento que têm ocorrido contactos, nomeadamente por parte do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que recentemente se deslocou à Venezuela, para a acompanhar a situação.

De acordo com Carlos Pereira, o secretário de estado informou que fez uma abordagem em cinco níveis, em primeiro lugar com as mais elevadas autoridades políticas venezuelanas, nomeadamente a ministra responsável pela área dos emigrantes, abordando também as redes de consulados, percebendo se há uma resposta para todos os problemas. Visitou, inclusivamente, todas as estruturas associativas, no sentido de avaliar a situação económica dos emigrantes, de modo a perceber a situação do país. No que concerne às autoridades do país, o secretário pediu proteção para os emigrantes portugueses, sendo esta uma comunidade, essencialmente, composta por madeirenses. Por outro lado, apontou diversas falhas que estão a ser observadas, na comunidade venezuelana, que devem ser ultrapassadas, nomeadamente o facto do Governo do PSD/CDS ter retirado o conselheiro social da Venezuela, o que de facto é gravíssimo, disse Carlos Pereira. Neste âmbito, afirmou que foram cortados apoios no “asic”, que visa apoiar as comunidades emigrantes, o que facto deve ser verificado.

Da parte do PS-M, Carlos Pereira destacou que por um lado devem ser feitos esforços, de modo a repor a função de conselheiro social, apelando que sejam encontrados meios, para proceder a um diagnóstico premente sobre a situação económica e social, indo ao encontro do que o Governo da República já propôs às estruturas associativas.