A candidatura do Partido Socialista-Madeira às eleições para a Assembleia da República destacou, hoje, o facto do Governo da República ter orçamentados cerca de 6 milhões de euros para a concretização das novas esquadras da Polícia de Segurança Pública (PSP) na Região e defendeu a importância de acelerar estes processos, de modo a proporcionar as condições adequadas para que esta força de segurança desempenhe a sua missão.
Esta tarde, os candidatos do PS estiveram reunidos com o Comando Regional da PSP, um encontro que Carlos Pereira considerou “muito útil”, no sentido de avaliar as questões que preocupam a instituição.
Os processos em curso para as novas esquadras foram um dos assuntos apontados pelo comandante da PSP-Madeira, Luís Simões. No final da reunião, o cabeça de lista do PS destacou que ficou confirmado que as esquadras da Ponta do Sol e de Machico estão numa fase mais avançada, que a do Porto Santo também já está assegurada e que estão previstos meios para mais duas outras infraestruturas. “Estamos a falar de à volta de 6 milhões de euros para as esquadras da Região Autónoma da Madeira, o que, do nosso ponto de vista, é muito importante acelerar, no sentido de, até final de 2022/início de 2023, podermos ter pelo menos as três primeiras concretizadas”, sustentou Carlos Pereira.
O candidato lembrou que quando o Governo da República do PS iniciou funções, em 2015, “não havia um único euro para nenhuma esquadra da Madeira”, evidenciando, por outro lado, que neste momento existem “6 milhões de euros para cinco esquadras na RAM, o que é um passo gigantesco”. Mesmo assim, sublinhou que, apesar de este valor estar orçamentado na Lei de Programação da Administração Interna, “é preciso que estes investimentos sejam acelerados, de maneira a dar resposta às populações da Região”.
A um outro nível, Carlos Pereira apontou a importância de continuar a ser cumprido o protocolo estabelecido entre os governos Regional e da República, ao abrigo do qual as verbas das coimas revertem para melhorar os meios da PSP. O candidato lamentou que, entre 2007 e 2018, este acordo tenha sido suspenso pelo Governo Regional, com prejuízos para esta força de segurança. “Felizmente que, em 2019, o bom senso imperou e o protocolo passou a estar em vigor, permitindo que mais meios fossem disponibilizados para a PSP da Madeira”, referiu, explicando que tal se revela muito importante, quer para a aquisição de viaturas, quer de outros equipamentos.
Outro dos assuntos nos quais os candidatos do PS prometem empenhar-se diz respeito ao reforço dos meios humanos para o Comando Regional.