Na última década tem sido debatido com alguma frequência o “peso” que as atividades do CINM têm no PIB Regional, nomeadamente no seu empolamento, circunstância que também, contribuiu para a saída da RAM do Objetivo 1, com a inerente perda de fundos comunitários.
Essa circunstância guindou-nos para uma imagem artificial que nos colocou ao nível das zonas mais ricas do país, quando se sabe e provou que a realidade é, infelizmente, bem diferente.
O Governo Regional preferiu insistir numa imagem irreal da Região a tentar obter da UE as compensações que agora se afiguram possíveis no âmbito da reprogramação intercalar de fundos, atento o novo método SEC 10. Jaime Leandro garantiu que o Partido Socialista sempre entendeu que os madeirenses e os porto-santenses não podem ser prejudicados pela reiterada irresponsabilidade de quem nos governa e que a Região deveria ser compensada por esse revés.
O PS-M estimou com base em informações obtidas, quer junto das instituições europeias, quer a nível nacional que no atual quadro comunitário a RAM possa ser ainda compensada num valor aproximado de 800 milhões de euros, essenciais para à economia regional e à criação de emprego combatendo, assim, a pobreza e a emigração de jovens qualificados que encontraram nas terras da emigração as oportunidades que uma governação, tacanha e esgotada, do PSD lhes tem tirado, reiterou.
O líder do Grupo Parlamentar estranha, a política alcoviteira e de acareação do PSD que há muito anda desaparecido de qualquer negociação talvez por estar demasiado preocupado consigo próprio, como de costume.
Ao invés o Partido Socialista não desiste de lutar por uma Região mais próspera onde possa haver mais justiça social, condição essencial para o nosso desenvolvimento.
Por isso, Jaime Leandro refere que “exorta-se o Governo Regional e o Partido que o suporta a serem mais pró-ativos na defesa da nossa população e a convergirem num diálogo democrático que sobreleve os interesses gerais aos particulares que evite o conflito inerte e promova soluções efetivas”.
O PS-M e o seu Presidente não confundem, nem se querem substituir ao relacionamento institucional entre o Governo Regional e o Governo da Republica, mas exigem que o Governo Regional acorde do sono profundo em que tem estado mergulhado.