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Paulo Cafôfo defende que é necessário um plano de intervenção e combate à pobreza e exclusão social

Uma visita que, explicou, foi uma forma de contactar com a realidade, conhecer as necessidades, mas também as respostas sociais que uma instituição como esta dá, as quais vão desde a infância até à terceira idade, mas também abarcando pessoas que têm problemas sociais – não só carências socioeconómicas, mas também toxicodependências. «Há aqui uma resposta de ‘banda larga’ que é dada por este centro social e paroquial que nos merece toda a atenção e, acima de tudo, o respeito pelo trabalho que é aqui desenvolvido», enalteceu o candidato.

Paulo Cafôfo referiu que na Região temos um problema de pobreza que é derivado e constatável não só pelo elevado desemprego (somos a região que tem das mais altas taxas de desemprego do país), mas também pelo nível do índice de pobreza (somos também das regiões do país que tem das mais altas taxas). Por isso, afirmou que «temos de atuar», mas explicou que isso significa que «não podemos só ter um regime que seja assistencialista». «É verdade que as pessoas têm as suas necessidades, mas temos de capacitá-las», disse Paulo Cafôfo, frisando que «nós precisamos de um plano para o combate à pobreza, para esbater as desigualdades e haver uma maior justiça social». Para tal, considerou ainda que há questões que são essenciais a resolver na raiz, nomeadamente a criação de emprego e a qualificação, até porque «muitas pessoas não têm emprego porque não têm as qualificações necessárias». Portanto, concluiu, «é este trabalho, que de certa forma é feito também aqui de base por este centro, que importa em termos das políticas regionais ser desenvolvido, apoiado e ampliado».