Apesar de admitir que estas eleições serão muito difíceis e que “existem muitos interesses à volta deste poder”, o candidato encara este ato eleitoral com tranquilidade. O motivo é o facto de acreditar que as pessoas já perceberam o sentido de responsabilidade. “Há um grande sentimento de mudança”, diz o autarca que tem como objetivo instaurar a competência, a transparência e o rigor no modelo governativo da Região.
Falou sobre Miguel Albuquerque e Alberto João Jardim dizendo que não são comparáveis. Para Cafôfo, Jardim era um líder, característica que não vê em Miguel Albuquerque questão que considera ter reflexos na estratégia atual da Região.
Sobre o atual Governo da República diz que este “faz bem à Madeira”, algo que suporta com medidas como o apoio ao novo hospital, a redução das taxas de juro e a pretensão de resolver o problema da mobilidade.
O candidato do partido socialista mostrou-se também preocupado com a problemática das perseguições na Administração Pública Regional, considerando, no entanto, que tal transite motivação. “Este poder que nós temos, que era a Renovação, de fazer diferente e ser diferente, a verdade, por aquilo que se vê, de acordo com a notícia (do Diário), é mais do mesmo”.
Relativamente à possibilidade de ser formada uma ‘Geringonça’ ou uma grande coligação, o autarca afirma estar convencido de que a hipótese de maiorias absolutas será difícil pelo que os acordos e compromissos a seguir às eleições serão necessários, dependendo dos resultados.