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Operacionalidade do Aeroporto tem de ser uma prioridade para a Região, defende Olavo Câmara

Aquando da audição ao ministro das Infraestruturas e Habitação, na qual participou por videochamada, na quarta-feira, o parlamentar madeirense referiu-se aos constrangimentos causados pelas condições climatéricas e considerou que urge uma solução para resolver este problema que impede a mobilidade dos madeirenses e “fecha a grande porta de entrada que serve a economia madeirense, que é precisamente o nosso aeroporto”.

Olavo Câmara explicou que esta solução passa por duas fases, a primeira das quais atualizar os equipamentos, nomeadamente os radares, e a segunda tornar o aeroporto do Porto Santo como complementar ao da Madeira, recorrendo depois às viagens marítimas entre as duas ilhas.

Referindo que a Região irá receber mais de 700 milhões de euros da “bazuca” europeia para tornar a economia mais resiliente e capaz de enfrentar os desafios futuros, o deputado socialista questionou se uma das apostas não deveria ser a resolução deste problema que faz com que o aeroporto possa ficar encerrado durante dias.

O jovem parlamentar criticou o Executivo madeirense por não alocar “nem um euro” para esta questão nem dizer uma palavra sobre a matéria. Trata-se, conforme classificou, de uma “amnésia e falta de clarividência totais”.

Por oposição, lamentou, “o Governo Regional prefere exigir 100 milhões de euros à República para um cais de cruzeiro, em vez de exigir ou investir onde realmente faz falta e onde realmente podem entrar milhares de turistas, que é no nosso aeroporto”.

Olavo Câmara aproveitou também para manifestar a sua satisfação em relação à solução tripartida (entre a NAV, o Governo da República e o Regional) encontrada para os novos radares do aeroporto.