Carlos Pereira revela que “apesar de ser necessário a continuação de um diálogo responsável entre os dois governos e a garantia que as companhias que hoje voam para a Madeira não saem da rota, o PS garantirá a aprovação da garantia da regulamentação do subsídio de mobilidade aérea e marítima, já aprovada em sede de Assembleia da República”.
Frisou ainda sobre a garantia do cofinanciamento do hospital, onde o PS aprovará, pois “defendemos desde a primeira hora, a cabal clarificação do cofinanciamento do novo hospital, de acordo com a aprovação efetuada em sede de análise de Projeto de Interesse Comum”, vincou.
“Além disso, confirmaremos em sede da especialidade, o que há muito está em curso, mas que deve ser acelerado, o plano de remodelação de esquadras com adequado calendário”, acrescentou.
Também garante que será assegurado a transferência da titularidade para a Região do farol de São Jorge, sem adicionar qualquer custo para os cofres da Região.
O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, refere ainda que “em duas matérias relevantes que tornaremos efetivas na votação na especialidade: por um lado procederemos à redução do IVA relacionada com a habitação social dando melhores condições ao Instituto de Habitação da Madeira e, por outro, a garantia que a Universidade da Madeira pode aceder aos fundos europeus do próximo quadro reforçando a sua capacidade de intervenção na nossa comunidade”.
Assim, Carlos Pereira considera mesmo que “o OE 2021 já era um dos melhores de sempre para a Região Autónoma da Madeira e que se torna difícil compreender que exista madeirenses a votar contra”, referindo ainda que, neste momento, “posso sublinhar que avançamos ainda mais nos dossiers da Região com a garantia que nem tudo se resolve em sede orçamental. Este processo orçamental não é o repositório de todos os males que têm de ser resolvidos, alguns dos temas terão solução fora deste enquadramento e permitirão repor a justiça em matéria de determinados sectores da Região”.
“Não abandonamos os madeirenses e não proclamamos vontades para uma dialética política sem resultados”, frisou.
Por fim, aponta que “foi possível obter em negociações difíceis”, algo que considera “muito relevante para o nosso futuro coletivo e estaremos cá para lembrar quem ousou recusar todos estes benefícios aos madeirenses em troca da manutenção da terra queimada e sobretudo em troca de moinhos de vento, sem resultados e sem o cuidado necessário para garantir uma maioria que garanta a melhor síntese de soluções”.
“Entre escolher tudo isto que temos referido, que ultrapassa 1000 milhões de euros, e a fantasia de um contencioso, não tenho dúvidas que este é o caminho que melhor responde às nossas necessidades”, concluiu.