Paulo Cafôfo reafirmou, hoje, a importância de dar a vitória ao Partido Socialista nas eleições do próximo domingo, salientando que só com um Governo socialista é que continuará a haver um aumento dos salários e das pensões.
Num jantar-comício com cerca de 400 militantes e simpatizantes, no Funchal, o cabeça de lista do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais lembrou o progresso alcançado em Portugal nos últimos oito anos de governação socialista, a par do aumento dos rendimentos das famílias.
Como realçou, as pensões cresceram “todos os anos em que o PS foi poder”, sendo que este ano se registou um aumento histórico de 6,2%, que beneficiou 2,7 milhões de portugueses.
Por outro lado, salientou o aumento do salário mínimo, que passou de 505 euros em 2015 para 820 euros em 2024 (um acréscimo de 62%), com a garantia do PS de que atingirá os 1.000 euros até 2028. Por seu turno, o salário médio cresceu mais de 30%, estando neste momento acima dos 1.600 euros. “Esta é uma marca do PS, que nos governou ao longo dos últimos oito anos”, reforçou Paulo Cafôfo.
O candidato do PS referiu-se também ao aparecimento dos “fantasmas” Pedro Passos Coelho, Cavaco Silva e Manuela Ferreira Leite. “É sinal de que eles andam aí, e não tenham dúvidas de que os cortes nos salários ou a diminuição dos rendimentos vai acontecer se eles tomarem conta do País”, alertou.
Paulo Cafôfo realçou também o carinho, a recetividade e o apoio que tem recebido de todos os madeirenses e porto-santenses e, por isso, acredita num bom resultado. O líder socialista constatou que a Madeira quer a mudança e assegurou que o PS é o único partido que pode responder aos problemas dos madeirenses. “Esta direita quer que os portugueses e os madeirenses tenham uma vida torta, mas nós não vamos deixar passar”, afirmou ainda, apelando a que todos se empenhem num grande resultado já neste domingo, para que o próximo desafio – que serão as eleições legislativas regionais antecipadas – possa ser ganho pelo PS em prol da Madeira e dos madeirenses.
Por seu turno, Miguel Iglésias, deputado à Assembleia da República e recandidato, apontou estas eleições nacionais como umas das mais importantes de sempre para a Região e para o País, sustentando que “temos um legado de oito anos de governação para defender, em que os salários e as pensões de reforma aumentaram como nunca”, ao mesmo tempo que o País tem as contas certas.
O socialista disse que estes oito anos de governação foram muito importantes para a Região, dando conta que é graças ao PS que o novo hospital será cofinanciado em 50%, que vamos ter mais de 700 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (equivalentes a 5% do total nacional, quando a população da Região representa apenas 2,5% da população portuguesa) e que haverá um investimento de 40 milhões de euros na construção de uma nova gare no aeroporto do Porto Santo.
Miguel Iglésias referiu-se também à situação política regional, dizendo que o Governo do PSD ruiu por um caso de “corrupção, conluios e favorecimentos, que foi escancarado a toda a Madeira e a todo o País”. Disse que os madeirenses e os porto-santenses se sentem envergonhados com tudo o que aconteceu, desafiando-os a que, este domingo, deem a resposta nas urnas, já num claro sinal de que é preciso mudar de Governo na Região.
Já a presidente da Concelhia do Funchal do PS, apontou a importância de ir votar para eleger Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro, mas também os deputados do PS que melhor representarão a Madeira na Assembleia da República.
“Queremos que a Madeira seja parte integrante de um Portugal inteiro. Não queremos que continue a ser um oásis da corrupção e dos interesses do PSD”, afirmou Isabel Garcês.