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Mulheres Socialistas da Madeira apostadas no combate às desigualdades no mundo de trabalho

A eliminação das desigualdades entre homens e mulheres no mundo do trabalho é uma das causas defendidas pelas Mulheres Socialistas da Madeira e um dos motes para a celebração do Dia Internacional da Mulher, que hoje se assinala.

Neste âmbito, as Mulheres Socialistas da Madeira reuniram-se com a presidente da UGT-Madeira, Leonilde Cassiano, para abordar os problemas que afetam as trabalhadoras no contexto laboral, nomeadamente questões relacionadas com a precariedade, a desigualdade salarial, o desemprego e a influência penalizadora que a maternidade tem nas suas carreiras profissionais. A isto, soma-se o facto de as mulheres com atividade profissional trabalharem em casa ainda mais 1h40 por dia útil do que os homens.

As Mulheres Socialistas reconhecem que ter a consciência de que as desigualdades existem é um primeiro passo para as combater, mas defendem que são igualmente necessárias medidas públicas que promovam a igualdade de oportunidades e um trabalho justo. Neste campo, destacam o facto de o Governo da República do Partido Socialista, ouvindo os parceiros sociais, ter criado a Agenda do Trabalho Digno, que consubstancia um conjunto de medidas para melhorar as condições de trabalho, combater a precariedade e promover a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar.

Conscientes de que as desigualdades continuam a afetar negativamente a vida das mulheres, as representantes desta estrutura socialista vincam, por isso, que assinalar o Dia Internacional da Mulher continua a ser determinante para ajudar a construir uma cultura de igualdade e de defesa dos seus direitos.

“Para conseguirmos eliminar as desigualdades entre homens e mulheres no mundo laboral, é necessário acabar com o preconceito e com o estigma, promovendo-se uma cultura de igualdade em que, tanto as empresas, como as pessoas que trabalham, lutem por ambientes de trabalho flexíveis, inclusivos, solidários e equitativos”, apontam as Mulheres Socialistas da Madeira, apelando à luta pela igualdade “todos os dias”.