InícioAtualidadeNúmero de camas para cuidados continuados tem de aumentar

Número de camas para cuidados continuados tem de aumentar

Rui Almeida, médico de família, abriu as hostilidades defendendo que os tratamentos têm de ser de excelência para todos os doentes, sem exceção afirmando que “tem de haver dinheiro para a Saúde e para a Educação”.

O médico afirmou ainda que as escolas podem servir para educar as crianças no que diz respeito à prevenção da doença, defendendo que esta vertente seja incluída nos planos curriculares.

Élvio Jesus, presidente da Delegação Regional da Ordem dos Enfermeiros, apontou à necessidade de fazer evoluir os cuidados continuados, defendendo que é preciso triplicar o número de camas para os cuidados continuados de curta e média duração.

O enfermeiro aproveitou para defender que as altas problemáticas não significam abandono dos familiares no hospital, mas sim a falta de condições para os terem em casa, razão pela qual defende também os cuidados continuados de longa duração. “É preciso redefinir aquilo que são lares e que são cuidados continuados, mesmo de longa duração”.

Luísa Gouveia, técnica superior de diagnóstico e terapêutica, falou na temática dos exames complementares de diagnóstico afirmando que execução dos exames é muito mais morosa hoje em dia por existirem mais especialidades, mais prescrições, e um aumento das pessoas idosas.

Luísa Gouveia defendeu a necessidade de haver um trabalho preventivo e salientou a importância dos rastreios.

Por fim, Gil Alves, presidente da Delegação Regional da Ordem dos Médicos Dentistas, abordou o tema do paradigma da saúde oral na Região ao longo dos anos, fazendo também referência ao programa de saúde oral nas escolas.

O médico dentista abordou a possibilidade de incluir mais profissionais da área no hospital e afirmou que ter médico dentista em todos os concelhos é uma proposta da Ordem.

Gil Alves realçou a necessidade de haver mais investimento na promoção e prevenção da saúde oral e deixou a ideia de que “sem uma boa saúde oral, não há saúde geral”.