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MUDANÇA, PELAS PESSOAS

Jaime Leandro afirmou que “como se sabe o Partido Socialista foi o percursor desse projeto e tem nele responsabilidades inequívocas, que não declinamos e que até queremos aprofundar.

O Partido Socialista saberá estar à altura dos desafios, cumprindo e fazendo cumprir as responsabilidades que são de cada parte sem abrir mão daquelas que são as suas.

Não tenho dúvidas que o espirito que presidiu ao conceito da Coligação Mudança, em 2013, deverá continuar a par do natural reforço da influência do atual Presidente da edilidade funchalense em todo o processo, facto que decorre do estatuto que foi adquirindo mas que terá de ser obviamente enquadrado num jogo de partilha e concertação sem o qual o espirito inicial da Coligação seria desvirtuado.

Não tenho dúvidas sobre a reeleição do atual Presidente da Câmara, mas essa possibilidade que antevejo não deve apagar a história e as origens, tanto do próprio, como do projeto, porque foi da humildade e sentido de responsabilidade que nasceu o que temos hoje e de que muito nos orgulhamos.

Os projetos não se constroem exclusivamente com base na individualidade mas sim na força de um todo e o erro da visão umbilical está comprovado pelos últimos 40 anos da história da Madeira e do que dela resultou. Qualquer orquestra, digna desse nome, tem um maestro e tem músicos e a música brota, precisamente, dessa simbiose. Uns sem os outros não cumprem o seu desígnio tão bem.

A vertigem controleira de algumas linhas avançadas parecem evidenciar tiques de um triste passado PSD que não quero ver repetido, muito menos, sob a bandeira do Partido Socialista, tal qual aconteceu em Santa Cruz e São Vicente, dois casos em que afirmei e reafirmo que o PS não voltará a ser barriga de aluguer.

Essa ânsia tem ido demasiado longe ao ponto de poder ser considerada nefasta ao próprio processo da reeleição, senão vejamos: quando Paulo Cafôfo se prepara para renovar o compromisso estabelecido com os funchalenses em 2013 já há quem o queira guindar para outros voos esquecendo-se que isso pode ser prejudicial, porquanto, se assim fosse a recandidatura à CMF seria um meio para … e não um fim em si mesma, como deve de ser.

A ser assim isso quereria dizer que o compromisso que ainda não foi assumido – a recandidatura ainda não foi oficialmente apresentada – está pronto para ser violado e isso é coisa que tenho a certeza Cafôfo não quer, nem concorda pois por aquilo que representa e pelo que tem feito merece mais respeito e consideração na certeza porém de que como diz o povo o que é para ele os ratos não roem, para o bem ou para o mal, digo eu.

A CM Funchal precisa de continuar a ser um referencial de estabilidade e credibilidade e o Paulo Cafôfo é o garante disso mesmo”.