Ao finalizar as intervenções da bancada socialista, Jaime Leandro afirmou que a moção de censura comunista era a reacção natural a um governo inconsequente.
O deputado Olavo Câmara, que lembrou que a Madeira continua a ser a região do país com a mais alta taxa de desemprego, afirmou que o Governo Regional não tem legitimidade para continuar a governar, sublinhado também que os jovens só têm três escolhas, no seu futuro, nomeadamente o desemprego, a emigração e a precariedade, criticando ainda a ausência de medidas de apoio na área de educação, em concreto, a criação de um passe escolar com valor reduzido, o aumento do valor das bolsas de estudo e a distribuição de manuais escolares.
Já o deputado Avelino Conceição, que criticou a inércia do Governo Regional nas políticas de apoio à economia, defendeu que a moção de censura tem a sua legitimidade, uma vez que Miguel Albuquerque, em campanha, prometeu muita coisa, iludindo assim os madeirenses e porto-santenses mas, passado mais de um ano de governação, pouco ou nada aconteceu.
Na sua intervenção, Victor Freitas perguntou pela promessa do cheque-cirurgia, lembrando ainda outras promessas de Miguel Albuquerque que não foram cumpridas, como são o caso de «nem mais um tostão para o Jornal da Madeira», quando afinal se continuam a injectar milhões neste matutino, fazendo também referência ao avião cargueiro, ao retorno do ARMAS à RAM ou a criação de uma ligação marítima entre continente e Madeira por via de outro operador.