O deputado do PS-Madeira à Assembleia da República Miguel Iglésias elogia as medidas do Programa de Estabilidade 2023-2027, apresentado hoje pelo ministro das Finanças, no qual o Governo da República revê em alta a projeção de crescimento da economia portuguesa, isto a par da preocupação social que tem vindo a ser tida pelo Executivo, com a implementação de várias medidas de apoio às famílias e às empresas, que contemplam também a Região Autónoma da Madeira.
O parlamentar socialista evidencia precisamente aquele que é um dos três pilares para uma trajetória de crescimento sustentável – a proteção do rendimento das famílias – destacando o facto de entre janeiro e fevereiro de 2022 e 2023 ter-se verificado uma subida dos ganhos salariais no país na ordem dos 8%. Um valor que confirma o aumento médio dos salários, não só por via do acréscimo do salário mínimo nacional, assim como do acordo de rendimentos alcançado em sede de concertação social, o que permitiu fazer crescer os salários no setor privado.
Neste campo do apoio às famílias, Miguel Iglésias destaca a baixa gradual do IRS que irá ocorrer até 2027 e que permitirá uma redução deste imposto sobre as famílias na ordem de 2.000 milhões de euros, bem como a atualização das pensões de reforma, já com um aumento intercalar de 3,57% a partir de julho, que acresce ao complemento extraordinário já pago aos pensionistas.
O crescimento do emprego é outro dos pontos importantes focados pelo deputado eleito pelo PS-Madeira à Assembleia da República, que salienta o facto de este ano atingirmos um máximo histórico de 4,924 milhões de portugueses empregados no País.
Tudo isto a par da previsão de aumento do investimento público, quer por via dos fundos comunitários (o Plano de Recuperação e Resiliência e o PT2030), quer por via do Orçamento do Estado, que garante um reforço de verbas para os investimentos estruturantes do País.
Miguel Iglésias evidencia igualmente o facto de ser projetado um crescimento acumulado da economia portuguesa na ordem de 5,1% até 2027, bem acima da média da Zona Euro (de 3,2%) e dos principais parceiros económicos (Itália – 1,6%; França – 1,6%; Alemanha – 0,5% e Espanha – 0,2%).
Nota de relevo também para a trajetória sustentável das finanças públicas, com o parlamentar a sublinhar o facto de o défice continuar abaixo de 1% e de, a partir de 2025, a dívida pública baixar para menos de 100% do Produto Interno Bruto.
“Estamos perante indicadores que mostram o rumo certo que o País tem vindo a seguir com a governação do Partido Socialista. Uma governação que conjuga o rigor das contas públicas, sem esquecer o investimento e o apoio aos portugueses para enfrentarem a atual conjuntura que o País atravessa, decorrente da inflação e do aumento do custo de vida”, sustenta Miguel Iglésias, lembrando que os apoios às famílias e às empresas, materializados em diversas medidas, já totalizam um montante de 6 mil milhões de euros. Ajudas que, como volta a frisar, abrangem igualmente os madeirenses e porto-santenses.