As áreas económica e social constituem dois eixos prioritários da candidatura de Miguel Brito à presidência da Câmara Municipal do Porto Santo. O candidato, que tem estado no terreno em contacto direto com a população, tem-se apercebido dos problemas reais que afetam a ilha ‘dourada’, razão pela qual quer uma autarquia comprometida com estas duas grandes prioridades.
Em conferência de imprensa realizada esta tarde por via eletrónica, Miguel Brito preconizou uma Câmara que “se assuma dinamizadora do investimento privado, como parceiro credível, para o esbatimento da sazonalidade”. Nesse sentido, adiantou a pretensão de criar um Gabinete de Apoio à Economia com uma agenda assente em três vetores: revitalização do comércio local, definição de uma estratégia municipal de turismo e organização e promoção de eventos de elevada qualidade, com impacto nacional e internacional.
Por outro lado, o candidato socialista entende ser necessário pôr no terreno uma agenda social de apoio às pessoas, com vista à sua autossustentabilidade. “O Porto Santo tem de mudar de uma política social assistencialista que cria dependência para uma política social que empodere as pessoas, proporcionando meios para a dignidade e qualidade de vida, esbatendo as desigualdades e a falta de oportunidades, por via da justiça e a inclusão das pessoas mais vulneráveis”, afirmou.
Como tal, Miguel Brito anunciou que, se for eleito, irá criar um pelouro exclusivamente dedicado à Saúde, Igualdade, Cidadania e Promoção da Dignidade Humana. “Será uma estrutura própria para a resolução das problemáticas ligadas às desigualdades, para contribuir para a coesão social, para ajudar no âmbito do acesso a cuidados de saúde, com subvenções de apoio à natalidade e aquisição de manuais escolares, apoios à requalificação da habitação e à criação do próprio emprego”, explicou.
Do contacto que tem mantido com os porto-santenses e com o comércio local, Miguel Brito constata que a sazonalidade marca a vulnerabilidade da economia local e que esse facto tem um “impacto gigantesco nas condições de vida concretas da população”.
De acordo com o socialista, o investimento público no Porto Santo não tem tido um impacto suficiente nas condições de emprego, que se mantém precário e mal pago, nas vidas das famílias e nas condições de habitação, razões pelas quais se propõe a apostar nas áreas da economia e do social.