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Maioria absoluta para o PS, a atitude de Pedro Calado à frente da AMRAM e o baixo poder de compra dos madeirenses

Dar maioria absoluta ao PS a 30 de janeiro
Os partidos à esquerda e à direita optaram por não viabilizar o Orçamento do Estado para 2022, abrindo uma crise política que levou à dissolução do Parlamento e à marcação de eleições legislativas antecipadas.
A proposta de Orçamento apresentada pelo Governo de António Costa era boa para o País e uma das melhores para a Madeira, porquanto garantia medidas importantes como a continuidade do apoio à construção do novo Hospital, a transferência das verbas dos Jogos da Santa Casa, o apoio ao subsídio de mobilidade, o aumento do salário mínimo e das pensões, entre outras. Nem assim os deputados do PSD-M deixaram de votar contra, o que é lamentável para quem diz defender a Madeira.
A marcação das eleições para 30 de janeiro constitui, portanto, uma oportunidade para os portugueses – e os madeirenses – darem uma maioria absoluta ao PS, para que seja possível manter o País na senda do desenvolvimento e de uma cada vez maior justiça social.

Presidente da AMRAM está de que lado?
O novo presidente da Câmara Municipal do Funchal foi eleito presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira. Não deixa de ser curioso o facto de, até há bem pouco tempo, enquanto vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado nunca ter olhado às reivindicações das autarquias da Região.
Agora que é autarca e que, ainda por cima, assume a liderança de uma associação representativa do poder local, qual será a posição de Pedro Calado? Vai continuar a achar que o Governo Regional não deve celebrar contratos-programa com as câmaras municipais? Vai defender que o Executivo guarde nos seus cofres as verbas do IRS de 2009 e 2010 pertencentes aos municípios? Vai concordar que as autarquias não sejam contempladas com as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência? Os próximos tempos o dirão…

Madeira tem o mais baixo poder de compra
Notícias recentes deram conta que a Madeira é a região que apresenta o mais baixo poder de compra do país. Estes são dados preocupantes e que contrariam aquilo que é constantemente apregoado pelo Governo Regional. Na verdade, o Executivo madeirense é um dos grandes culpados desta situação, atendendo a que tem nas suas mãos a possibilidade de aliviar as contas dos contribuintes, por via de uma redução fiscal que teima em não promover. Atualmente, a Madeira paga os impostos mais elevados do país, simplesmente porque o Governo Regional insiste em não aplicar o diferencial fiscal de 30% no IRS e no IVA. É bom que as pessoas se lembrem disto nas urnas.