Jaime Leandro sublinhou que é incompreensível que uma Região Autónoma não mantenha contactos assíduos, com a outra região, tal como ocorreu, nos últimos quarenta anos. Neste seguimento, o líder do grupo parlamentar fez um balanço positivo em relação à “X Cimeira Insular”, uma vez que as regiões têm problemas em comum, como por exemplo, a questão da continuidade territorial. Se as duas regiões autónomas em determinado tipo de matérias articularem e defenderem a uma só voz os seus pontos de vista a nível nacional independentemente do Governo da República, terão muito a ganhar, frisou.
Por outro lado, Jaime Leandro defendeu que as consequências / resultados das viagens do Governo Regional, neste caso à “X Cimeira Insular”, deve ser do conhecimento da Assembleia Legislativa da RAM, uma vez que este é o primeiro órgão de Governo na região. Neste seguimento sublinhou: “se a Assembleia é o centro do debate, não pode ficar a saber das consequências 15 dias ou um mês depois”.
Relativamente à proposta do Orçamento de Estado, afirmou que passados 4 anos de governação do PSD/CDS, o ciclo de austeridade tinha que acabar, estando convencido que, esta semana, haverão novidades em relação à apreciação da União Europeia. A atitude da UE é natural devido ao ciclo de austeridade que foi imposto, sendo natural que não aceite o primeiro orçamento que apareça, sublinhou o líder parlamentar. Contudo, mencionou que há um clima de optimismo em torno do orçamento, que aposta no aumento do crescimento económico, por meio das exportações, e do incentivo da procura interna, havendo mais dinheiro em circulação, haverá maior impulsionamento económico.
Por fim, abordou a proposta de alteração do PSD-M sobre a titularidade dos recursos hídricos, referindo que a proposta é redundante, e que nada acrescenta àquela que foi apresentada pelos Açores.