A redução dos impostos municipais e das taxas que a Câmara Municipal da Câmara de Lobos aplica sobre as famílias é um dos grandes objetivos de Jacinto Serrão. Para além desta medida, que tem impacto direto no poder de compra das famílias, o candidato do PS pretende criar um conjunto de soluções que promovam a fixação da população no concelho e que ajudem a “combater” os problemas estruturais que tem visualizado nas várias visitas que tem promovido pelo município.
Em conferência de imprensa realizada esta manhã por via eletrónica, Jacinto Serrão preconizou um conjunto de medidas que visam “apostar num desenvolvimento sustentado do concelho, com mais atratividade para os investimentos, mais emprego, melhoria do poder de compra e qualidade de vida das pessoas”.
O objetivo traçado pelo candidato passa por transformar Câmara de Lobos “num concelho moderno, que fique na moda para atrair mais visitantes, fixar a população e criar melhor qualidade de vida”, combatendo o despovoamento crescente em várias freguesias.
“Podemos baixar impostos, podemos baixar as taxas que a própria câmara municipal aplica sobre as famílias do concelho de Câmara de Lobos. Queremos apoiar os jovens e os casais jovens a se fixarem nas localidades onde nasceram, com o apoio à habitação a custos controlados, apostando também nas acessibilidades e no saneamento básico e também pondo as escolas, muitas delas desativadas, a funcionar para dar uma resposta aos jovens que nascem neste concelho e que aqui precisam de estudar, sem terem necessidade de procurar respostas no Funchal”, preconizou o socialista.
Jacinto Serrão reforçou mesmo que, “infelizmente, apesar da propaganda que é feita, Câmara de Lobos apresenta dos piores indicadores em relação aos outros concelhos do ponto de vista estatístico, quer no poder de compra, quer nas acessibilidades, quer no saneamento básico e também nas políticas para fixar as populações nas localidades, principalmente nas freguesias das zonas altas”.
O candidato socialista mostrou-se preocupado com os resultados dos últimos censos, que deram conta de uma diminuição de 10% da população no concelho, apontando o dedo a quem governa. Na sua ótica, foram levadas a cabo intervenções “inúteis” e que não trazem retorno social e económico, ao invés de outras que são essenciais, como a ligação entre as freguesias do Curral das Freiras e do Jardim da Serra.
“Infelizmente, a realidade sentida e vivida pelas pessoas e os dados estatísticos demonstram e põem a nu o fracasso das políticas de quem governa este concelho há 45 anos”, concluiu.