Depois de conhecida a evolução desfavorável no número de dormidas (-2,9% entre janeiro e junho) e nas estadias médias em território regional e das enormes quebras no mercado inglês e alemão (com uma quebra de 7,2% em julho), confirmou-se também a diminuição no número de cruzeiros a visitar a região.
Em maio, a Madeira apresentou a taxa líquida de ocupação-cama mais baixa do país com uma quebra homóloga na casa dos quatro pontos percentuais (com 69,3% na hotelaria e 65,7% em todo o alojamento turístico).
Num setor que representa mais de 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) da Madeira (dados da Conta Satélite do Turismo-2015), são mais os problemas do que as soluções que colocam em causa a sustentabilidade da Madeira enquanto destino turístico de referência.
Entretanto, espera-se a recuperação das perdas com promessas de mais lugares nos aviões que teimam em não surgir e um Governo Regional iludido com prémios e distinções que se revelam muito pouco frutíferas.