Por seu turno, perguntou à deputada Rubina Berardo se a construção do novo hospital depende do cofinanciamento do Governo da República, tratando-se de uma questão que nunca foi esclarecida pelo executivo de Albuquerque.
“A recusa pela Comissão de Acompanhamento das Políticas Financeiras – CAPF- uma entidade criada pela LFR de 2013, aprovada pelo PSD-M, à candidatura do hospital da Madeira como Projecto de Interesse Comum, tem como base a má instrução do processo junto daquela entidade e, mais grave, a insuficiência de dados quantitativos que permitissem uma análise rigorosa da candidatura, de acordo com os parâmetros da lei. Esta revelação está na acta da reunião de 8 de Setembro daquela comissão, onde participaram membros do governo da Região, e coloca em cima da mesa toda a verdade sobre o chumbo do hospital da Madeira como projecto de interesse comum: a incompetência do governo regional. Qualquer referência a esta matéria, a partir de agora, torna-se insuficiente perante o arraso completo da CAPF à forma como o governo regional instruiu o processo. Aliás, uma comissão criada pelo PSD e CDS, com gente nomeada por Vítor Gaspar. Cai por terra de forma dura e estonteante a tese de falta de compromisso e emerge, com todo o esplendor, a ideia de incompetência do governo regional. Governo que terá muita coisa para explicar na ALRAM nos próximos dias”, disse.
Sendo esta matéria de interesse comum por parte de todos os partidos devia ser de conhecimento público a sua composição, bem como as razões para as quais a proposta foi chumbada, defendeu ainda Carlos Pereira, dizendo ainda que, porventura, o Governo Regional não fez o trabalho de casa, uma vez que apresentou uma proposta que não tinha condições para avançar.