InícioAtualidadeGRUPO PARLAMENTAR PROPÕE CRIAÇÃO DE PACTO AUTONÓMICO PARA A MOBILIDADE

GRUPO PARLAMENTAR PROPÕE CRIAÇÃO DE PACTO AUTONÓMICO PARA A MOBILIDADE

 

O PS considera que a posição assumida pelo PSD-M relativamente a estes assuntos serve apenas para “alimentar uma guerra fictícia entre Lisboa e a Madeira por forma a retirar daí dividendos partidários.

De acordo com o líder parlamentar do partido socialista, Victor Freitas, o projeto de resolução do PSD, em que exige à Republica o financiamento da linha de ferry durante todo o ano, “é um ataque gratuito à Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que tem demonstrado a sua total disponibilidade para trabalhar com o governo regional todas as matérias relacionadas com o transporte marítimo e em particular o ferry entre a Madeira e o Continente”.

Para o PS, o projeto de resolução apresentado pelos sociais democratas insere-se num plano de criação de inimigos externos falsos com a pretensa de instrumentalizar os órgãos de governo próprios ao serviço de uma estratégia político-partidária em benefício do próprio partido.  Nesses termos Victor Freitas reafirma que não haverá apoio por parte do PS.

“O Governo Regional tenta empurrar as suas responsabilidades com a barriga para o continente, mas a verdade é que existe um contrato em vigor neste momento, que foi alvo de concurso público internacional, onde os contribuintes madeirenses estão a apagar 3 milhões de euros para um navio fazer apenas 12 viagens por 3 meses. Gostaríamos de saber como é que o Governo Regional pretende, de uma forma legal, no âmbito deste contrato, tornar a linha regular o ano todo quando nada no contrato obriga a empresa?”, questiona o líder da bancada socialista.

Para o Partido Socialista, a resposta passa pela regulamentação por parte do Estado do subsídio de mobilidade, de forma a abranger as ligações marítimas, e acredita que os partidos no parlamento regional devem chegar a um consenso relativamente a esta e outras matérias que envolvam o transporte de passageiros e carga.

O Grupo Parlamentar vai por isso propor a criação de uma Comissão Eventual para a Continuidade Territorial 2020-2030, na qual todos os partidos possam discutir democraticamente uma estratégia global para a continuidade territorial na próxima década.