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Governo Regional deve aproveitar reforço do PRR para apoiar as empresas da Madeira

O presidente eleito do Partido Socialista-Madeira defendeu, hoje, que o Governo Regional deve mudar a sua postura e aproveitar o reforço de verbas que a Região irá receber, por via do reajuste do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para definir programas de apoio a fundo perdido para o tecido empresarial regional.

Em conferência de imprensa, Sérgio Gonçalves frisou que os apoios às empresas da Região devem ser reforçados e afirmou que neste momento existe essa oportunidade, já que Portugal irá receber cerca de 1.600 milhões de euros de reforço do PRR, o que significa que a Região passará a ter mais 60 a 80 milhões de euros disponíveis.

O também deputado lembrou que, desde o início da pandemia, o PS tem vindo a defender mais e melhores apoios para as empresas, já que os mesmos têm sido desajustados ou insuficientes. Entre as propostas dos socialistas (também defendidas pelas associações empresariais) estão apoios à requalificação do setor do turismo, bem como medidas de âmbito fiscal, nomeadamente a redução do IVA e do IRS. Aliás, no que se refere ao turismo, o presidente eleito do PS-M deu conta que, apesar da recuperação verificada nos últimos meses de 2021, em janeiro deste ano o número de dormidas e de hóspedes entrados continuou a ser cerca de 25% inferior aos dados de 2019, o que justifica a necessidade de apoios ao setor.

“Agora, com nova disponibilidade financeira, por via deste reajuste que existirá no PRR, entendemos que o Governo Regional não pode tomar as mesmas opções que tomou no passado”, disse Sérgio Gonçalves, lembrando que dos quase 600 milhões de euros a que a Região teve acesso para projetos regionais, definidos e geridos pelo Governo Regional, a opção do atual Executivo foi alocar tudo a investimento público, ao contrário daquilo que foi feito a nível nacional e na Região Autónoma dos Açores.

“Com esta disponibilidade, com cerca de 80 milhões de euros que poderão chegar à Região, entendemos que o Governo Regional deve mudar a sua postura relativamente às empresas e deve, efetivamente, definir programas de apoio com componente de fundo perdido para apoiar o tecido empresarial regional”, vincou.