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Frota aérea de combate permanente a incêndios na UE deve ser uma prioridade

A eurodeputada do PS Sara Cerdas congratula a prorrogação do Mecanismo de Proteção Civil da União, aprovada hoje no Parlamento Europeu, mas considera que “a Comissão Europeia deve avançar o mais rapidamente possível com a aquisição de uma frota europeia permanente de combate aéreo a incêndio”.

“O Mecanismo de Proteção Civil da União tem um papel crucial na salvaguarda dos cidadãos e das regiões em situações de catástrofe e adversidades, facilita a coordenação no domínio da proteção civil e melhora a resposta da União e dos Estados-Membros a estes fenómenos”, afirma Sara Cerdas, relatora principal do Mecanismo de Proteção Civil da União.

“Os incêndios da passada semana na Madeira, assim como a depressão Babel esta semana no território continental, demonstram a necessidade de garantir maior prevenção e evidenciam a proeminência deste mecanismo para responder de forma célere a intempéries. Estes acontecimentos verificam-se com maior frequência e com maior intensidade, resultado das alterações climáticas, pelo que o apoio da União é fulcral para melhorar a capacidade de resposta de todos os Estados-Membros”, afirma a eurodeputada do PS.

A proposta hoje aprovada visa alterar a Decisão n.º 1313/2013/UE relativa ao Mecanismo de Proteção Civil da União, a fim de garantir que a União possa continuar a prestar apoio de emergência aos Estados-Membros no combate aos incêndios florestais, através do rescEU, e até que a transição para uma frota europeia permanente de combate aéreo a incêndios esteja disponível. Por conseguinte, a proposta prorroga o período transitório de 1 de janeiro de 2025 para 31 de dezembro de 2027.