Para Emanuel Câmara o combate ao problema do êxodo rural faz-se dando “atenção muito especial pelas pessoas”, com políticas que vão ao encontro das famílias, fazendo com que os munícipes “encontrem melhores condições no seu concelho”. Dando como exemplo os apoios que Porto Moniz dá ao nível da educação e para os idosos, Emanuel Câmara afirma ser necessário “contrariar a lógica do custo/benefício do Governo para fechar equipamentos públicos”, referindo o caso do encerramento do serviço de urgências no Centro de Saúde do Porto Moniz como “a primeira demonstração clara que para este presidente do Governo as pessoas pouco ou nada contam”.
Acusando o Governo Regional de não investir nos concelhos e assumir como seus investimentos para os quais pouco ou nada contribuiu, assumindo ao longo de anos a postura a que chama “cumprimentar com o chapéu alheio”, Emanuel Câmara critica o Governo de não tratar as câmaras municipais por igual. “Lamento é que [o Governo Regional] não tendo dinheiro, ande a prometer tudo e mais alguma coisa. Só aqui [Porto Moniz] não prometeram nada, mas há concelhos, sobretudo da mesma cor política ou onde querem manter as câmaras que agora dizem-se independentes que não faltam promessas”.